Se milagres desejais, recorrei à Filomena!
História da vida de Santa Filomena
Segundo as revelações a Madre Maria Luisa de Jesus.
Eu sou a filha de um príncipe que governava um pequeno estado da Grécia.
Minha Mãe era também da realeza. Eles não tinham meninos.
Eram idolatras e continuamente ofereciam orações e sacrifícios à seus deuses falsos.
Um doutor de Roma chamado Publio vivia no palácio ao serviço de meu pai.
Este doutor havia professado o cristianismo. Vendo a aflição de meus pais e por um impulso do Espírito Santo lhes falou acerca de nossa fé e lhes prometeu orar por eles, se consentissem em batizarem-se.
A graça que acompanhava suas palavras, iluminaram o entendimento de meus pais e triunfou sobre sua vontade.
Se fizeram cristãos e obtiveram seu esperado desejo de ter filhos.
Ao momento de nascer me puseram o nome de Lumena, em alusão à luz da fé, da qual era fruto.
No dia de meu batismo me chamaram Filomena, filha da luz (filia luminis) porque nesse dia havia nascido à fé. Meus pais me tinham grande carinho e sempre me tinham com eles.
Foi por isso que me levaram a Roma, em uma viagem que meu pai foi obrigado a fazer devido a uma guerra injusta.
Eu tinha treze anos. Quando chegamos a capital nos dirigimos ao palácio do imperador e fomos admitidos para uma audiência.
Tão pronto como Diocleciano me viu fixo os olhos em mim.
O imperador ouviu toda a explicação do príncipe, meu pai. Quando este acabou e não querendo ser já mais molestado lhe disse: eu porei a tua disposição toda a força de meu império.
Eu só desejo uma coisa em troca, que é a mão de tua filha.
Meu pai deslumbrado com uma honra que não esperava, atende imediatamente a proposta do imperador e quando regressamos a nossa casa, meu pai e minha mãe fizeram todo o possível para induzir-me a que cedesse aos desejos do imperador e os seus.
Eu chorava e lhes dizia: vocês desejam que pelo amor de um homem eu rompa a promessa que fiz a Jesus Cristo? Minha virgindade pertence a ele e eu já não posso dispor dela.
Mas sois muito jovem para esse tipo de compromisso - Me diziam - e juntavam as mais terríveis ameaças para fazer-me aceitar casar com o imperador.
A graça de Deus me fez invencível. Meu pai não podendo fazer o imperador ceder e para desfazer-se da promessa que havia feito, foi obrigado por Diocleciano a levar-me a sua presença.
Antes tive que suportar novos ataques da parte de meus pais até o ponto, que de joelhos ante mim, imploravam com lágrimas em seus olhos, que tivesse piedade deles e de minha pátria.
Minha resposta foi: Não, não, Deus e o voto de virgindade que lhe fiz, vem primeiro que vocês e minha pátria. Meu reino é o Céu .
Minhas palavras os fez desesperar e me levaram ante a presença do imperador, o qual fez todo o possível para ganhar-me com suas atrativas promessas e com suas ameaças, as quais foram inúteis.
Ele ficou furioso e, influenciado pelo demônio, me mandou a um dos cárceres do palácio onde fui encadeada.
Pensando que a vergonha e a dor iam me debilitar o valor que meu Divino Esposo me havia inspirado.
Me vinha ver todos os dias e soltava minhas cadeias para que pudesse comer a pequena porção de pão e água que recebia como alimento, e depois renovava seus ataques, que se não houvesse sido pela graça de Deus não teria resistido.
Eu não cessava de encomendar-me a Jesus e sua Santíssima Mãe.
Meu cativeiro durou trinta e sete dias, e no meio de uma luz celestial, vi a Maria com seu Divino Filho em seus braços, a qual me disse:
"Filha, três dias mais de prisão e depois de quarenta dias, se acabará este estado de dor".
As felizes noticias fizeram meu coração bater de alegria, mas como a Rainha dos Anjos havia dito, deixaria a prisão, para sustentar um combate mais terrível que os que já havia tido.
Passei da alegria a uma terrível angustia, que pensava me mataria.
Filha, tem valentia, disse a Rainha dos Céus e me recordou meu nome, o qual havia recebido em meu Batismo dizendo-me: "Vós sois LUMENA, e Vosso Esposo é chamado Luz".
Não tenhais medo. Eu ajudarei no momento do combate, a graça virá para dar-vos força. O anjo Gabriel virá a socorrer, eu lhe recomendarei especialmente a ele, vosso cuidado".
As palavras da Rainha das Virgens me deram ânimo.
A visão desapareceu deixando a prisão cheia de um perfume celestial.
O que me havia anunciado, logo se realizou. Diocleciano perdendo todas as suas esperanças de fazer-me cumprir a promessa de meu pai, tomou a decisão de torturar-me publicamente e o primeiro tormento era ser flagelada.
Ordenou que me tirassem meus vestidos, que fosse atada a uma coluna em presença de um grande número de homens da corte, fez com que me flagelassem com tal violência, que meu corpo se banhou em sangue, e luzia como uma só ferida aberta.
O tirano pensando que eu ia desmaiar e morrer, me fez arrastar a prisão para que morresse.
Dois Anjos brilhantes como a luz, me apareceram na obscuridade e derramaram um bálsamo em minhas feridas, restaurando em mim a força, que não tinha antes de minha tortura.
Quando o imperador foi informado da mudança que em mim havia ocorrido, me fez levar ante sua presença e trato de fazer-me ver que minha cura se devia a Júpiter o qual desejava que eu fosse a imperatriz de Roma.
O Espírito Divino, ao qual lhe devia a constância em perseverar na pureza, me encheu de luz e conhecimento, e a todas as provas que dava da solidez de nossa fé, nem o imperador nem sua corte podiam achar resposta.
Então, o imperador frenético, ordenou que me afogassem, com um âncora atada ao pescoço nas águas do rio Tiber.
A ordem foi executada imediatamente, mas Deus permitiu que não acontecesse.
No momento no qual ia ser precipitada ao rio, dois Anjos vieram em meu socorro, cortando a corda que estava atada a âncora, a qual foi parar ao fundo do rio, e me transportaram gentilmente a vista da multidão, nas margens do rio.
O milagre fez que um grande número de espectadores se convertessem ao cristianismo.
O imperador, alegando que o milagre se devia a magia, me fez arrastar pelas ruas de Roma e ordenou que me fosse disparada uma chuva de flechas.
O sangue brotou de todas as partes de meu corpo e ordenou que fosse levada de novo a meu cárcere.
O céu me honrou com um novo favor. Entrei em um doce sono e quando despertei estava totalmente curada.
O tirano cheio de raiva disse: Que seja traspassada com flechas afiadas.
Outra vez os arqueiros dobraram seus arcos, colheram todas as suas forças, mas as flechas se negaram a sair.
O imperador estava presente e ficou furioso e pensando que a ação do fogo podia romper o encanto, ordenou que se pusesse a esquentar no forno e que fossem dirigidas ao meu coração.
Foi obedecido, mas as flechas, depois de ter percorrido parte da distância, tomaram a direção contrária e regressaram a ferir a aqueles que a haviam atirado.
Seis dos arqueiros morreram. Alguns deles renunciaram ao paganismo e o povo começou a dar testemunho público do poder de Deus que me havia protegido.
Isto enfureceu ao tirano. Este determinou apressar minha morte, ordenando que minha cabeça fosse cortada com um machado.
Então, minha alma voou até meu Divino Esposo, o qual me deu a coroa da virgindade a palma do martírio.
Minha Mãe era também da realeza. Eles não tinham meninos.
Eram idolatras e continuamente ofereciam orações e sacrifícios à seus deuses falsos.
Um doutor de Roma chamado Publio vivia no palácio ao serviço de meu pai.
Este doutor havia professado o cristianismo. Vendo a aflição de meus pais e por um impulso do Espírito Santo lhes falou acerca de nossa fé e lhes prometeu orar por eles, se consentissem em batizarem-se.
A graça que acompanhava suas palavras, iluminaram o entendimento de meus pais e triunfou sobre sua vontade.
Se fizeram cristãos e obtiveram seu esperado desejo de ter filhos.
Ao momento de nascer me puseram o nome de Lumena, em alusão à luz da fé, da qual era fruto.
No dia de meu batismo me chamaram Filomena, filha da luz (filia luminis) porque nesse dia havia nascido à fé. Meus pais me tinham grande carinho e sempre me tinham com eles.
Foi por isso que me levaram a Roma, em uma viagem que meu pai foi obrigado a fazer devido a uma guerra injusta.
Eu tinha treze anos. Quando chegamos a capital nos dirigimos ao palácio do imperador e fomos admitidos para uma audiência.
Tão pronto como Diocleciano me viu fixo os olhos em mim.
O imperador ouviu toda a explicação do príncipe, meu pai. Quando este acabou e não querendo ser já mais molestado lhe disse: eu porei a tua disposição toda a força de meu império.
Eu só desejo uma coisa em troca, que é a mão de tua filha.
Meu pai deslumbrado com uma honra que não esperava, atende imediatamente a proposta do imperador e quando regressamos a nossa casa, meu pai e minha mãe fizeram todo o possível para induzir-me a que cedesse aos desejos do imperador e os seus.
Eu chorava e lhes dizia: vocês desejam que pelo amor de um homem eu rompa a promessa que fiz a Jesus Cristo? Minha virgindade pertence a ele e eu já não posso dispor dela.
Mas sois muito jovem para esse tipo de compromisso - Me diziam - e juntavam as mais terríveis ameaças para fazer-me aceitar casar com o imperador.
A graça de Deus me fez invencível. Meu pai não podendo fazer o imperador ceder e para desfazer-se da promessa que havia feito, foi obrigado por Diocleciano a levar-me a sua presença.
Antes tive que suportar novos ataques da parte de meus pais até o ponto, que de joelhos ante mim, imploravam com lágrimas em seus olhos, que tivesse piedade deles e de minha pátria.
Minha resposta foi: Não, não, Deus e o voto de virgindade que lhe fiz, vem primeiro que vocês e minha pátria. Meu reino é o Céu .
Minhas palavras os fez desesperar e me levaram ante a presença do imperador, o qual fez todo o possível para ganhar-me com suas atrativas promessas e com suas ameaças, as quais foram inúteis.
Ele ficou furioso e, influenciado pelo demônio, me mandou a um dos cárceres do palácio onde fui encadeada.
Pensando que a vergonha e a dor iam me debilitar o valor que meu Divino Esposo me havia inspirado.
Me vinha ver todos os dias e soltava minhas cadeias para que pudesse comer a pequena porção de pão e água que recebia como alimento, e depois renovava seus ataques, que se não houvesse sido pela graça de Deus não teria resistido.
Eu não cessava de encomendar-me a Jesus e sua Santíssima Mãe.
Meu cativeiro durou trinta e sete dias, e no meio de uma luz celestial, vi a Maria com seu Divino Filho em seus braços, a qual me disse:
"Filha, três dias mais de prisão e depois de quarenta dias, se acabará este estado de dor".
As felizes noticias fizeram meu coração bater de alegria, mas como a Rainha dos Anjos havia dito, deixaria a prisão, para sustentar um combate mais terrível que os que já havia tido.
Passei da alegria a uma terrível angustia, que pensava me mataria.
Filha, tem valentia, disse a Rainha dos Céus e me recordou meu nome, o qual havia recebido em meu Batismo dizendo-me: "Vós sois LUMENA, e Vosso Esposo é chamado Luz".
Não tenhais medo. Eu ajudarei no momento do combate, a graça virá para dar-vos força. O anjo Gabriel virá a socorrer, eu lhe recomendarei especialmente a ele, vosso cuidado".
As palavras da Rainha das Virgens me deram ânimo.
A visão desapareceu deixando a prisão cheia de um perfume celestial.
O que me havia anunciado, logo se realizou. Diocleciano perdendo todas as suas esperanças de fazer-me cumprir a promessa de meu pai, tomou a decisão de torturar-me publicamente e o primeiro tormento era ser flagelada.
Ordenou que me tirassem meus vestidos, que fosse atada a uma coluna em presença de um grande número de homens da corte, fez com que me flagelassem com tal violência, que meu corpo se banhou em sangue, e luzia como uma só ferida aberta.
O tirano pensando que eu ia desmaiar e morrer, me fez arrastar a prisão para que morresse.
Dois Anjos brilhantes como a luz, me apareceram na obscuridade e derramaram um bálsamo em minhas feridas, restaurando em mim a força, que não tinha antes de minha tortura.
Quando o imperador foi informado da mudança que em mim havia ocorrido, me fez levar ante sua presença e trato de fazer-me ver que minha cura se devia a Júpiter o qual desejava que eu fosse a imperatriz de Roma.
O Espírito Divino, ao qual lhe devia a constância em perseverar na pureza, me encheu de luz e conhecimento, e a todas as provas que dava da solidez de nossa fé, nem o imperador nem sua corte podiam achar resposta.
Então, o imperador frenético, ordenou que me afogassem, com um âncora atada ao pescoço nas águas do rio Tiber.
A ordem foi executada imediatamente, mas Deus permitiu que não acontecesse.
No momento no qual ia ser precipitada ao rio, dois Anjos vieram em meu socorro, cortando a corda que estava atada a âncora, a qual foi parar ao fundo do rio, e me transportaram gentilmente a vista da multidão, nas margens do rio.
O milagre fez que um grande número de espectadores se convertessem ao cristianismo.
O imperador, alegando que o milagre se devia a magia, me fez arrastar pelas ruas de Roma e ordenou que me fosse disparada uma chuva de flechas.
O sangue brotou de todas as partes de meu corpo e ordenou que fosse levada de novo a meu cárcere.
O céu me honrou com um novo favor. Entrei em um doce sono e quando despertei estava totalmente curada.
O tirano cheio de raiva disse: Que seja traspassada com flechas afiadas.
Outra vez os arqueiros dobraram seus arcos, colheram todas as suas forças, mas as flechas se negaram a sair.
O imperador estava presente e ficou furioso e pensando que a ação do fogo podia romper o encanto, ordenou que se pusesse a esquentar no forno e que fossem dirigidas ao meu coração.
Foi obedecido, mas as flechas, depois de ter percorrido parte da distância, tomaram a direção contrária e regressaram a ferir a aqueles que a haviam atirado.
Seis dos arqueiros morreram. Alguns deles renunciaram ao paganismo e o povo começou a dar testemunho público do poder de Deus que me havia protegido.
Isto enfureceu ao tirano. Este determinou apressar minha morte, ordenando que minha cabeça fosse cortada com um machado.
Então, minha alma voou até meu Divino Esposo, o qual me deu a coroa da virgindade a palma do martírio.
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Novena a Santa Filomena, Virgem e Mártir
Composta pelo Cura d'Ars, São João Batista Maria Vianney
Composta pelo Cura d'Ars, São João Batista Maria Vianney
Esta novena é composta por:
1- Oração a Santa Filomena,
2- Meditação diária (abaixo),
3- Saudação a Santa Filomena, e
4- Ladainha de Santa Filomena.
Oração Final para todos os dias
Oh! Deus, que entre os outros milagres do Vosso poder, também ao sexo frágil destes a vitória do martírio, concedei propício que nós, celebrando o natalício de Santa Filomena, Vossa Virgem e Mártir, pelos seus exemplos, cheguemos por ela a Vós.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Meditação para o Primeiro Dia
1- Considerai que Santa Filomena foi virgem..
Virgem em meio ao mundo...
Virgem não obstante a perseguição...
Virgem até a morte... Que modelo!
Posso contemplá-la sem confusão?...
Qual será o remédio?...
2- Humilhai-vos muitas vezes pelo que vos confundiu, considerando a sua pureza virginal.
3- Assisti à Santa Missa em sua honra e visitai uma iamgem sua, se vos for fácil.
Meditação para o Segundo Dia
1- Considerai que Santa Filomena foi e não deixou de ser virgem...
Porque soube mortificar os corruptos desejos da carne... conservar, no uso dos sentidos, a modéstia de Jesus Cristo... conservar-se afastada de um mundo enganador e das ocasiões perigosas...
Será que a imitastes em tudo isso? Quais as fontes das vossas tentações... das vossas fraquezas... das vossas inquietações... das vossas quedas... Procurai analisá-las.
2- Fugi do que vos causou dano, praticai o que tivestes a desgraça de negligenciar relativamente à castidade.
Meditação para o Terceiro Dia
1- Considerai que Santa Filomena conservou e aumentou o amor pela Virgindade com a oração, fonte abundadnte da vida sobrenatural... com os Sacramentos, pelos quais a alma se leva no Sangue de Jesus Cristo e se alimenta com o Sagrado Corpo, germe divino da virgindade cristã... com a lembrança de que seus membros eram os membros do Corpo de Jesus Cristo e de que seu corpo era templo do Espírito Santo...
Não tendes porventura os mesmos meios?...
Que uso deles fazeis?...
2- Redobrai de fervor em todas as vossas orações...
Dizei de quando em quando a vós mesmos: meus membros são os de Jesus Cristo... o templo do Espírito Santo.
Meditação para o Quarto Dia
1- Considerai que Santa Filomena foi Mártir... que teve de sofrer... sofrer muito... sofrer até a morte, e que mostrou nesses tormentos uma insuperável paciência...
Estão em vós indissoluvelmente ligados o sofrimento e a paciência...
Muitas vezes tendes que sofrer... que sofrer pouco... jamais que morrer em conseqüência.
Donde provém tanta debilidade?...
Não quereis talvez dar-lhe remédio?...
Que meios escolheis portanto?
2- Sofrer com paciência as poucas dores, contrariedades e penas que aprouver ao Senhor enviar-nos neste dia.
Para se obter uma graça difícil é necessário estar em estado de graça através de uma confissão bem feita ao sacerdote e, se for possível, comungar nove dias em honra de Santa Filomena.
Outro meio eficaz é a vigília.
Meditação para o Quinto Dia
1- Considerai que Santa Filomena sofreu o martírio por Jesus Cristo...
Queriam arrebatar-lhe a fé... queriam fazer com que violasse os votos de seu Batismo... induzi-la a seguir os exemplos dos idólatras ou dos apóstatas.
E que desejam de vós, em tantas ocasiões, o demônio, o mundo, a carne e o vosso próprio coração, senão semelhantes infidelidades?...
Estas se reduzem à ofensa a Deus...
Não são talvez os vãos temores que vos fazem faltar agora aos vossos deveres e trair a vossa fé?...
Oh! Deus, que vergonhosa tibieza!
Recuperai finalmente a coragem.
2- Vencei algum respeito humano...
Dizei de quando em quando a vós mesmos:
É melhor agradar a Deus que aos homens.
Meditação para o Sexto Dia
1- Considerai que Santa Filomena, morrendo por Jesus Cristo, teve de pôr em prática esta máxima do Salvador:
"Aquele que ama mais o Pai, a mãe, o Filho ou a filha e a própria vida que a Mim, não é digno de Mim" (Mt 10,38-39)...
Ela não hesitou...
Tudo sacrificou, conquanto o sangue e a natureza erguessem a sua voz; em ocasiões menos difíceis, mostrar-nos-íamos dignos de Cristo?
Se nos aparecer alguma vez uma escolha entre Deus e as criaturas, entre a graça e a natureza, entre o amor de Deus e as afeições às criaturas, a quem daremos a preferência?...
Oh!, não mais desçamos no futuro, da nossa dignidadde de Filhos de Deus e de discípulos de Jesus Cristo.
2- Esforcemo-nos neste dia por não agradar senão a Deus ou às criaturas somente por Deus.
Meditação para o Sétimo Dia
1- Considerai que Santa Filomena, morrendo por Jesus Cristo, teve de tolerar as zombarias, os sarcasmos, os ultrajes de seus perseguidores, de seus algozes e da maior parte dos espectadores de seu suplício...
Ela não foi menos generosa, menos constante, menos alegre na confissão pública de sua fé...
Se o mundo vos der a beber em semelhante cálice, tereis bastante coragem para tragar-lhe a amargura com iguais sentimentos?
Oh!, que importam as suas burlas, os seus desprezos, as suas mais injustas e mais sanguinolentas perseguições?...
Pode jamais ser desonrado aquele que por Deus é honrado?
Não temais... Segui o vosso caminho...
Ele terminará na posse da glória eterna.
2- Não deixeis que se perturbe o vosso coração se vos disserem alguma palavra desabrida, grosseira, mordaz, ofensiva, etc.
Meditação para o Oitavo Dia
1- Considerai que Santa Filomena, morrendo por amor de Jesus Cristo a todas as coisas deste mundo abjeto, entrou no gozo da vida eterna.
Sim, estou certa, dizia em seu coração, de que o Supremo Juiz me concederá, em troca dos bens passageiros que sacrifico por Seu amor, a coroa de justiça que me prometeu.
Ela morre... e ei-la no tabernáculo de Deus, com os Santos a seguir o Cordeiro...
São estes os pensamentos que procuro ter quando me acho diante de algum sacrifício?...
Que impressão causam a minha alma os sacrifícios?
Para que lado fazem cair a balança?... Ah! os Santos para tudo possuir, tudo diziam, perdiam tudo... e que direi eu?
2-Façamos neste dia algum sacrifício voluntário... Façamos prontamente e de boa vontade os que estão unidos aos nossos deveres, etc.
Meditação para o Nono Dia
1- Considerai que Santa Filomena, depois de tudo haver sacrificado neste miserável mundo por amor a Jesus Cristo, d'Ele recebeu, mesmo neste mundo, mais do cêntuplo de quanto havia dado.
Quanta reputação!
Quanto poder!
Quanta glória!
Quanta grandeza humilhada a seus pés!
Que numerosa afluência de peregrinos a seus diversos santuários!
Quantas festas em sua honra!
Que testemunhos de veneração lhe são tributados!
Assim exatamente cumpre Deus as suas promessas.
Oh!, se com igual fidelidade guardássemos as nossas para com Ele!...
Mas privando-O de Sua glória, não viremos talvez a privar-nos também de tantos méritos e favores, seja neste mundo seja no outro?...
Coragem, portanto.
Sede fiéis, para que Deus o seja convosco.
2- Fazei hoje alguma obra de misericórdia em honra de Santa Filomena.
Disponde-vos por uma boa confissão a receber dignamente Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ladainha à Santa Filomena
Composta pelo Cura d'Ars, São João Batista Maria Vianney
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho de Deus, Redentor do Mundo, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha das Virgens, rogai por nós.
Santa Filomena, cheia de abundantes graças desde o berço, rogai por nós.
Santa Filomena, fiel imitadora de Maria, rogai por nós.
Santa Filomena, modelo das Virgens, rogai por nós.
Santa Filomena, templo da perfeita humildade, rogai por nós.
Santa Filomena, abrasada no zelo da glória de Deus, rogai por nós.
Santa Filomena, vítima do amor de Jesus, rogai por nós.
Santa Filomena, exemplo de força e de perseverança, rogai por nós.
Santa Filomena, espelho das mais heróicas virtudes, rogai por nós.
Santa Filomena, firme e intrépida em face dos tormentos, rogai por nós.
Santa Filomena, flagelada como o vosso Divino Esposo, rogai por nós.
Santa Filomena, que preferistes as humilhações da morte aos esplendores do trono, rogai por nós.
Santa Filomena, que convertestes as testemunhas do vosso martírio, rogai por nós.
Santa Filomena, que cansastes o furor dos algozes, rogai por nós.
Santa Filomena, protetora dos inocentes, rogai por nós.
Santa Filomena, padroeira da juventude, rogai por nós.
Santa Filomena, asilo dos desgraçados, rogai por nós.
Santa Filomena, saúde dos doentes e enfermos, rogai por nós.
Santa Filomena, nova luz da Igreja peregrinante, rogai por nós.
Santa Filomena, que confundia a impiedade do século, rogai por nós.
Santa Filomena, cujo nome é glorioso no Céu e formidável para o inferno, rogai por nós.
Santa Filomena, ilustre pelos mais esplêndidos milagres, rogai por nós.
Santa Filomena, poderosa junto de Deus, rogai por nós. Santa Filomena, que reinais na glória, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Rogai por nós, Santa Filomena, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oração:
Nós Vos suplicamos, Senhor, que nos concedais o perdão dos nossos pecados pela interecessão de Santa Filomena, Virgem Mártir, que foi sempre agradável aos vossos olhos pela sua eminente castidade e exercício de todas as virtudes.
Santa Filomena, rogai por nós. (3 vezes)
*****
O Cordão de Santa Filomena
São João Batista Maria Vianney, o Cura d'Ars, foi o maior difusor do uso do Cordão de Santa Filomena. O Papa Leão XIII aprovou o uso do Cordão em 1893 e concedeu indulgências a todos os que o usarem e rezarem esta oração:
Ó Santa Filomena, Virgem e Mártir, rogai por nós para que, por meio de vossa poderosa intercessão, possamos obter a pureza de alma e de coração, que conduz ao perfeito amor de Deus.
Para lucrar as indulgências plenárias com o Cordão é preciso confessar-se, comungar, e visitar alguma igreja ou um doente, rezando pelas intenções do Papa.
Qualquer pessoa pode fazer o Cordão de Santa Filomena, que deve ser feito (crochê) com fios de linho ou lã ou de algodão (linha Clea, Anne). Em suas extremidades, de um lado, o Cordão tem dois nós, e na outra 3 nós, simbolizando a Santíssima Trindade e as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Os fios devem ter quantidades mais ou menos iguais em cores branco e vermelho. O branco simboliza a virgindade de Santa Filomena, e o vermelho seu martírio.
A faculdade para benzer os cordões de Santa Filomena foi dada aos Padres de São Vicente de Paulo, mas atualmente qualquer padre pode benzê-lo validamente. A oração oficial da bênção do Cordão é:
S- "Senhor Jesus, concedei que todos os que usem este cordão mereçam ser preservados de qualquer perigo e recebam a saúde da alma e do corpo."
O cordão deve ser usado na cintura, sob a roupa, e se possível não ser retirado. Se não for possível usá-lo na cintura, pode-se usá-lo no braço ou na perna.
O Óleo de Santa Filomena
Esse óleo milagroso é retirado de qualquer lamparina que esteja iluminando uma imagem ou estampa de Santa Filomena, para passar no local da enfermidade.
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