SALVO À ÚLTIMA HORA!
Conta-nos o sacerdote belga Jannsens Bonville:
“Eu era um menino de 4 anos, quando andando pela estrada desviei-me do caminho para casa com outra criança, e acabei caindo num rio. Teria morrido afogado se um mendigo que passava ali perto não me tivesse salvo.
“Minha mãe queria mostrar-se muito agradecida ao mendigo dando-lhe algo de valor, mas ele pediu apenas uma boa refeição. Porém, não se contentando só com isso, deu-lhe o que eu tinha de mais valioso no momento: uma Medalha Milagrosa com uma corrente de prata que eu trazia sempre comigo no pescoço.
“Um tanto contrariado, o mendigo aceitou a medalha e até prometeu rezar diariamente uma Ave-Maria.
“Passaram-se os anos, mais de 25 anos. Tornei-me sacerdote. Eis que um dia fui chamado a um hospital para atender um doente em estado grave. Naquele tempo eu exercia meu ministério sacerdotal na França. O enfermo porém, revoltado contra Deus, recebeu-me com insultos e blasfêmias.
“Mesmo assim, a duras penas tentei iniciar uma conversa com ele, e somente depois de verificar que éramos do mesmo país, a Bélgica, o agonizante começou a mostrar certo interesse em responder às minhas perguntas.
“Quando entrei no assunto da confissão, o pobre doente resmungou: “O senhor devia antes é dar-me um sinal de que ainda há salvação para minha alma, mas este sinal o senhor não o poderá dar”. E virou-se para a parede, dando-me as costas como sinal de desprezo e falta de confiança na bondade de Deus.
“Nisto, vi no seu pescoço uma corrente de prata com uma medalha milagrosa. Perguntei-lhe se era uma lembrança da sua mãe. O enfermo contou como obteve aquela correntinha e a medalha, com detalhes, graças à sua boa memória.
“Eu fiquei emocionado ao ouvir a história do agonizante, cai de joelhos e rezei agradecendo a Nossa Senhora com lágrimas nos olhos, pois encontrara o mendigo que me salvou a vida na infância. Eu o procurei a vida inteira para manifestar-lhe o meu agradecimento por tamanho benefício.
“Cheio de espanto, o doente perguntou o que significava aquela minha inesperada reação. Identifiquei-me dizendo-lhe:
– Aqui está o sinal que Deus lhe envia para livrá-lo da morte eterna. Aquele menino que o senhor salvou sou eu! Minha mãe me contou a história.
“E diante deste sinal tão evidente da misericórdia divina, o blasfemo mendigo não pôde mais resistir ao apelo da graça, reconciliando-se finalmente com Deus Nosso Senhor.
“Minha mãe queria mostrar-se muito agradecida ao mendigo dando-lhe algo de valor, mas ele pediu apenas uma boa refeição. Porém, não se contentando só com isso, deu-lhe o que eu tinha de mais valioso no momento: uma Medalha Milagrosa com uma corrente de prata que eu trazia sempre comigo no pescoço.
“Um tanto contrariado, o mendigo aceitou a medalha e até prometeu rezar diariamente uma Ave-Maria.
“Passaram-se os anos, mais de 25 anos. Tornei-me sacerdote. Eis que um dia fui chamado a um hospital para atender um doente em estado grave. Naquele tempo eu exercia meu ministério sacerdotal na França. O enfermo porém, revoltado contra Deus, recebeu-me com insultos e blasfêmias.
“Mesmo assim, a duras penas tentei iniciar uma conversa com ele, e somente depois de verificar que éramos do mesmo país, a Bélgica, o agonizante começou a mostrar certo interesse em responder às minhas perguntas.
“Quando entrei no assunto da confissão, o pobre doente resmungou: “O senhor devia antes é dar-me um sinal de que ainda há salvação para minha alma, mas este sinal o senhor não o poderá dar”. E virou-se para a parede, dando-me as costas como sinal de desprezo e falta de confiança na bondade de Deus.
“Nisto, vi no seu pescoço uma corrente de prata com uma medalha milagrosa. Perguntei-lhe se era uma lembrança da sua mãe. O enfermo contou como obteve aquela correntinha e a medalha, com detalhes, graças à sua boa memória.
“Eu fiquei emocionado ao ouvir a história do agonizante, cai de joelhos e rezei agradecendo a Nossa Senhora com lágrimas nos olhos, pois encontrara o mendigo que me salvou a vida na infância. Eu o procurei a vida inteira para manifestar-lhe o meu agradecimento por tamanho benefício.
“Cheio de espanto, o doente perguntou o que significava aquela minha inesperada reação. Identifiquei-me dizendo-lhe:
– Aqui está o sinal que Deus lhe envia para livrá-lo da morte eterna. Aquele menino que o senhor salvou sou eu! Minha mãe me contou a história.
“E diante deste sinal tão evidente da misericórdia divina, o blasfemo mendigo não pôde mais resistir ao apelo da graça, reconciliando-se finalmente com Deus Nosso Senhor.
Maria, refúgio dos pecadores, salvou-o na última hora.”
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