sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Os justos perseguidos na Igreja
“Por vezes, permite a própria divina Providência que homens justos sejam desterrados da Igreja católica por causa das sedições turbulentas de homens carnais.
Se as vítimas dessas injustiças ou injúrias suportarem-nas com paciência, pela paz da Igreja, sem introduzir movimentos cismáticos ou heréticos, ensinarão a todos com que verdadeiro afeto e sincera caridade se deve servir a Deus.
A intenção de tais homens é o regresso, uma vez passada a tempestade. Mas, se não lhos permitirem – por não ter cessado o temporal ou por haver ameaça de que se enfureça ainda mais com o seu retorno – mantêm-se na firme vontade de prover o bem dos próprios agitadores a cuja sedição e turbulência tiveram de ceder: e, sem suscitar divisões, defendem até a morte e confirmam com seu testemunho aquela fé que sabem ser pregada pela Igreja católica.
A esses, o Pai que vê no secreto interior coroará secretamente. Parece ser rara essa categoria de homens, mas exemplos não faltam e são ainda mais freqüentes do que se poderia crer.
Assim, a divina Providência vale-se de toda categoria de homens e de situações para a santificação das almas e para a edificação do povo de Deus.”
(Santo Agostinho, De Vera Religione)
Se as vítimas dessas injustiças ou injúrias suportarem-nas com paciência, pela paz da Igreja, sem introduzir movimentos cismáticos ou heréticos, ensinarão a todos com que verdadeiro afeto e sincera caridade se deve servir a Deus.
A intenção de tais homens é o regresso, uma vez passada a tempestade. Mas, se não lhos permitirem – por não ter cessado o temporal ou por haver ameaça de que se enfureça ainda mais com o seu retorno – mantêm-se na firme vontade de prover o bem dos próprios agitadores a cuja sedição e turbulência tiveram de ceder: e, sem suscitar divisões, defendem até a morte e confirmam com seu testemunho aquela fé que sabem ser pregada pela Igreja católica.
A esses, o Pai que vê no secreto interior coroará secretamente. Parece ser rara essa categoria de homens, mas exemplos não faltam e são ainda mais freqüentes do que se poderia crer.
Assim, a divina Providência vale-se de toda categoria de homens e de situações para a santificação das almas e para a edificação do povo de Deus.”
(Santo Agostinho, De Vera Religione)
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