CINQUENTA ANOS DE PERSEGUIÇÕES
A virtude
da fortaleza refulgiu vigorosamente no Padre Pio, e ele bem cedo, compreendeu
que o seu caminho haveria de ser o da Cruz, e logo o aceitou com coragem e por
amor a DEUS. Durante muitos anos, experimentou além dos sofrimentos das
suas chagas, os sofrimentos da alma, que suportou com serenidade admirável, com
profunda humildade e resignação.
Quando o
seu serviço sacerdotal esteve submetido a investigações, frente a acusações
injustificáveis e a impressionantes e cruéis calúnias, permaneceu calado, sempre
confiando no julgamento de DEUS, através de seus superiores diretos e de sua
própria consciência. Foi obediente em tudo às ordens recebidas, mesmo quando
eram gravosas. E no meio de toda a admiração do mundo, ele repetia: «Quero ser apenas um pobre frade que
reza».
OS IRMÃOS DO CLERO
As
perseguições que ele sofreu, foram intensas e orquestradas essencialmente com
base na antipatia pessoal, na abominável inveja e no desprezível ciúme, que se
transformaram em ódio e na sistemática obstrução ao seu benéfico e eficaz
apostolado. Para atingi-lo, utilizaram de todos os meios ilícitos: como
acusações infames e mentirosas, calúnias cruéis e horrorosas e violências morais
querendo ferir sua honra e seus votos solenes.
Desde a
sua chegada a San Giovanni Rotondo encontrou uma feroz hostilidade no ambiente
religioso, porque o seu interesse pelas coisas sagradas e a intensidade de sua
atividade apostólica, colidiu e incomodou a frouxidão e a vergonhosa negligência
do clero local. A população estava embrutecida pelo duro trabalho do campo e
primordialmente, pela intensa propaganda comunista e o mau exemplo dos
padres.
A direção
do Seminário, assim como a direção espiritual dos estudantes, foi confiada ao
Padre Pio, que acompanhava dedicadamente os jovens nas orações, no
aconselhamento, assim como se dedicava a receber e acolher, as visitas que
chegavam ao Mosteiro, manifestando disponibilidade e uma preciosa atenção a
todos. Promoveu obras de caridade, incitou grupos de mulheres ao cultivo da
oração e rezava diariamente o Terço com a comunidade.
A
transformação aconteceu de tal forma, que nos últimos meses de 1916, as suas
atividades apostólicas haviam aberto um novo horizonte para todas as famílias,
com uma concreta esperança de continua e edificante atuação da Igreja no seio da
comunidade e do povo em geral.
Mas, com o
esplendor luzidio das primeiras esperanças, brotaram também as abomináveis
preocupações. Um grupo de Cônegos da aldeia, habituados a uma vida corrupta
ficaram incomodados com a atuação do Padre Pio. Era ainda motivo de irritação
dos Cônegos, o fato do Padre no confessionário, reconduzir muitas pessoas ao
caminho certo, com uma sincera conversão do coração, inclusive convertendo
muitas mulheres que estavam sempre a disposição como amantes dos
Cônegos.
Em
consequência desta realidade, o aborrecimento e a antipatia do clero se
transformou em aversão e ódio contra o Santo Frade.
Os Padres
da localidade eram na maioria homens trabalhadores e preocupados com sua função
sacerdotal, mas eram também comandados pelos Cônegos, que eram ovelhas negras,
completamente rebeldes as normas da moral e da justiça. Assim, logo depois que o
Padre Pio recebeu as chagas do SENHOR, que produziu um imenso e notável
crescimento no fervor religioso do povo, a inveja e o ciúme cresceram muito mais
e transbordaram no lado do clero, levando-os a criar um forte movimento para
afastar e transferir o Padre Pio para outro lugar. Este foi o primeiro ato de
agressão contra ele.
O TERRÍVEL ARCEBISPO
PASQUALE GAGLIARDI
Com a
natural dilatação do fervor espiritual, agora atingindo as regiões vizinhas,
inclusive aparecendo e intensificando as visitas de pessoas, até romarias para
confessar, comungar e venerar os estigmas do Padre, os inimigos buscaram
reforços para alimentar a sua demoníaca inveja, se aliando ao Arcebispo de
Manfredônia, Pasquale Gagliardi, que foi um dos personagens mais discutidos do
clero italiano. A Diocese governada por ele era uma grande ruína! Nas cidades,
os centros diocesanos viviam totalmente abandonados, o Sacramento da Crisma não
era ministrado há anos, a direção dos seminários era confiada aos seus amigos, a
professores ineptos, incapazes e de moral muito duvidosa, uma verdadeira
lástima, com o perdão da palavra, ele atuava como um eficiente secretário de
satanás.
Fazendo
uso de sua autoridade eclesiástica, enganou o Santo Ofício com denúncias falsas
e infames contra o Santo Frade, induzindo o supremo órgão da Igreja a tomar
providências severas e injustas contra o inocente Padre Pio.
Em Roma,
os Cardeais favoráveis ao Padre eram muitos, inclusive o próprio Papa Bento XV,
mas infelizmente o Prefeito da Congregação Consistorial, o Cardeal Gaetano de
Lai, era amigo de Gagliardi desde a infância, e era em suas mãos que chegavam
todas as denúncias preparadas e orquestradas pelos inimigos do Padre. O terrível
Arcebispo Gagliardi chegou ao absurdo de dizer que os estigmas do Padre Pio
“foram forjados e eram
frutos de mistificações e fanatismo, produzidos por automutilação, com prejuízo
da seriedade da nossa religião”. E encerra o relatório dizendo: “Ou sai o Padre Pio de minha Diocese ou sai o
Bispo”. Como se vê, ele
articulava e tramava violentamente contra o humilde Padre Pio, uma verdadeira
guerra satânica.
O Santo
Frade continuava o seu apostolado em silêncio, vivendo humildemente, com
absoluta obediência a Vontade de DEUS, jamais reagindo aos seus caluniadores e
inimigos que queriam destruí-lo. Mas na verdade, a sua "Via Crucis" ainda
tinha um longo caminho a ser percorrido.
O ABOMINÁVEL PADRE
GEMELLI
Em Abril
de 1920, o Arcebispo Galiardi ganhou um poderoso aliado na pessoa do Padre
Agostino Gemelli, que estudava os fenômenos psicológicos e tinha algum conceito
no meio científico. Ele viajou a San Giovanni Rotondo para ver as chagas do
Padre Pio. Entretanto como não levou a necessária autorização, o Santo não quis
mostrá-las, e por isso, Gemelli sentindo-se ofendido com a negativa, tornou-se
seu inimigo!
O
despeitado e vaidoso Padre Gemelli, nos seus artigos e publicações, lançou
dúvidas sobre os estigmatizados, atingindo São Francisco de Assis, alcançando a
Santa Gema Galgani cujo processo de Beatificação estava em andamento e de
tabela, lançou suspeita sobre as chagas do Padre Pio.
A Revista
dos Padre Jesuítas “Civiltá Cattolica” tomou a defesa dos estigmatizados e rebateu as teorias
absurdas do Padre Gemelli. Mas o Gemelli já tinha amigos no Santo Oficio,
inclusive algumas autoridades simpatizavam com ele e acreditavam nas suas
“elucubrações”. Então, formou-se o binômio terrível
“Gagliardi-Gemelli”, que foi o responsável direto pelas dolorosas medidas
disciplinares que foram impostas pelo Santo Ofício, contra o Padre
Pio.
OS CÔNEGOS QUERIAM O
DINHEIRO DO HOSPITAL
Por outro
lado, aquele pessoal ganancioso, que ambicionava uma participação no manejo de
tanto dinheiro que chegava para a obra do novo Hospital, a «Casa Sollievo della
Sofferenza» (Casa do
Alívio do Sofrimento), o qual estava sendo manipulado idoneamente por poucos e
honestos administradores da inteira confiança do Padre Pio, eles se aproveitaram
dos acontecimentos do momento para apertar o cerco contra o Padre Pio e os
administradores da obra.
Então
recomeçou uma torrencial chuva de denúncias todas caluniosas e diabolicamente
preparadas, que foram encaminhadas à Cúria Geral dos Capuchinhos em Roma, todas
elas, destinadas a denegrir a imagem dos atuais administradores da obra,
qualificando-os de incapazes e aproveitadores.
Em
consequência, a Direção Geral da Ordem, teve que enviar inspetores, que
realizaram visitas de verificação e prepararam dezenas de inquéritos, a fim de
apurar todas as denúncias. Na verdade, nunca existiu qualquer irregularidade na
obra e, embora os Superiores da Ordem estivessem absolutamente certos da
idoneidade e santidade do Padre Pio e da correta escolha dos administradores do
empreendimento, por força das denúncias arquitetadas, conscientemente eram
obrigados a apurar e apresentar os resultados, mesmo que no final nada ficasse
provado, como no caso aconteceu, considerando que de fato e de direito, nada
existia que desabonasse a conduta do Padre e dos administradores da obra.
Concluídos os inquéritos ficou em evidência a mentira das acusações e a maldade
daqueles que agiram contra o Santo Frade.
AS MULHERES VAIDOSAS E
MENTIROSAS
Existiu
também o caso das mulheres vaidosas, que dentro da comunidade estavam se
sentindo legadas a um plano inferior pelo Padre, e por isso, andavam
enciumadas porque como dizia, o Santo estava concedendo maior atenção as outras
pessoas. Elas querendo impor a própria vontade, sem conseguir, decidiram por um
caminho odioso, inventar estórias e urdir tramas, inclusive forjar falsos
encontros para incriminar o Padre. Elas chegaram ao absurdo de frequentar outros
confessionários na cidade e descrever aos sacerdotes confessores, um
procedimento imoral e conquistador do Padre Pio, envolvendo-o em romances e
acontecimentos, que constituíam um conjunto terrível de calúnias e mentiras
diabólicas, visando envolver e destruir a honra do Santo. E na continuidade,
escreveram e encaminharam tudo isto, com todas aquelas estórias inventadas, aos
Superiores Hierárquicos da Ordem Franciscana. Era um cruel e pavoroso conjunto
de falsas acusações, que tinham o objetivo de forçar as autoridades a remover o
Padre para outra localidade.
Sobre o
assunto, nada foi provado, ao contrário, ficou provado sim que aquelas mulheres
demonstravam uma incandescente capacidade de viver mentindo e inventando
estórias absurdas e covardes, somente igualadas aos feitos daquele que é
considerado o “pai da
mentira” (satanás).
O GRAVADOR NO
CONFESSIONÁRIO
Mas os
inimigos, os caluniadores e ambiciosos, constituíam um grupo grande e eram
verdadeiros facínoras, que não desistiam facilmente, eles queriam mesmo
“colocar” uma culpa no Padre, queriam
encontrar qualquer coisa que pudesse incriminá-lo, para afastá-lo do controle da
Obra do Hospital e reduzi-lo a um isolamento total. Por essa razão, projetaram
um teste violento e sacrílego, chegando ao absurdo de colocar aparelhos de
gravação na cela do Padre, no refeitório e principalmente no confessionário. Um
crime hediondo contra o direito, a justiça, o amor e a liberdade. Foi uma
arrumação com todos os ingredientes do maligno, para captar todas as conversas
do Padre e “descobrir
algo que o incriminasse”. Não descobriram nada, e aquela vergonha veio à tona,
embora os “artistas” trabalhassem ligeiro e tentassem apagar ou ocultar o
escândalo, a verdade é que o acontecimento inundou de lama diversos setores da
Igreja.
A PESADA MÃO DO SANTO
OFÍCIO
E apesar
de tudo isto, por incrível que possa parecer, aquelas abomináveis calúnias e
todas as denúncias feitas contra o Padre Pio, muito embora mentirosas e
inventadas, sem qualquer prova ou evidência, mesmo assim, foram acolhidas pelas
mãos criminosas dos inimigos que estavam no Santo Oficio, os quais souberam
trabalhar com “eficiência” todo aquele material. O Prefeito da Congregação
Consistorial, como já se disse, era o Cardeal Gaetano de Lai, amigo de infância
do Arcebispo Gagliardi, e que, também simpatizava com as idéias e teorias do
Padre Gemelli. O resultado não podia ser diferente, foi direcionada sobre o
Padre Pio de Pietrelcina uma abominável carga condenatória que o proibia
praticamente até de exercer o seu ministério sacerdotal, porque não podia
receber confissões, rezar com os fieis na Igreja, receber romeiros e muito mais.
Foram tantas as condenações, que até foi forçado a interromper o seu benéfico e
eficaz apostolado, sendo proibido até de celebrar a Santa Missa em público, em
qualquer Igreja, só podendo celebrar na Capela do Convento. Dessa forma, os
inimigos do direito e da justiça conseguiram com mentiras escandalosas e
calúnias, encarcerar, isolar, escorraçar com pesadas repreensões, com diversas
notificações, deliberações e decretos do Santo Oficio, o humilde Frade, chegando
ao máximo de negar o caráter sobrenatural das suas chagas, assim como, reprovar
e punir sua conduta de vida, que era ilibada, cristalina e franciscana.
Os amigos
do Padre Pio inconformados com aquela situação, na continuidade dos meses
procuraram contato com as autoridades do Vaticano, com aqueles Cardeais que eram
amigos e admiradores do Santo Frade. E desse modo, os fatos chegaram ao
conhecimento dos Cardeais que estavam mais próximos ao Papa, e assim, eles
ficaram sabendo das terríveis punições impostas ao Padre Pio pelo Santo Oficio.
Logo levaram as notícias ao Papa Pio XII, que ficou muito nervoso e aborrecido
com aquele procedimento, que nem tinha sido submetido a sua anuência.
Imediatamente ordenou que a condenação fosse amenizada e fosse instalada com
urgência, uma profunda verificação em todos os procedimentos do Santo Oficio em
relação ao Santo Frade.
DOENÇA E MORTE.
Mas o
organismo do Padre já estava debilitado com tantos acontecimentos negativos,
aborrecimentos e dissabores e também, a sua própria condição física não era boa.
Acresce o fato que desde a sua juventude, a sua saúde não era muito brilhante e,
sobretudo nos últimos anos de vida, declinou verticalmente. Consciente de que
sua missão estava chegando ao fim, carinhosamente e com toda humildade se
preparou para a “viagem” rumo à eternidade. Padre Pio faleceu sereno, no dia 23
de Setembro de 1968, com 81 anos de idade, em completa paz, ciente de ter
cumprido integralmente a missão que o SENHOR lhe confiou. O seu funeral se
caracterizou por uma afluência absolutamente extraordinária de pessoas, que
vieram de todas as partes do mundo.
No dia 20
de Fevereiro de 1971, apenas três anos após a sua morte, o Papa Paulo VI,
dirigindo-se aos Superiores da Ordem dos Capuchinhos, disse: «Olhai a fama que ele alcançou,
quantos devotos do mundo inteiro se reúnem ao seu redor! Mas por quê? Por ser
talvez um filósofo? Por ser um sábio? Por ter muitos meios à sua disposição?
Não! Porque celebrava a Santa Missa humildemente, confessava de manhã até a
noite e era a própria imagem impressa dos estigmas de NOSSO SENHOR. Era um homem
de oração e de sofrimento».
Já gozava
de larga fama de santidade durante a sua vida, devido às suas virtudes, ao seu
espírito de oração, de sacrifício e de dedicação total ao bem das
almas.
Nos anos
que se seguiram à sua morte, a fama de santidade e de milagres foi crescendo
cada vez mais, tornando-se um fenômeno eclesial, espalhado por todo o mundo e em
todas as categorias de pessoas.
BEATIFICAÇÃO E
CANONIZAÇÃO
Assim DEUS
manifestava à Igreja a vontade de glorificar na terra o seu Servo fiel. Não
tinha ainda passado muito tempo quando a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
empreendeu os passos previstos na lei canônica para dar início à Causa de
beatificação e canonização. Depois de tudo examinado, como manda o Motu proprio
«Sanctitas Clarior», a Santa Sé concedeu o nihil obstat no dia 29 de Novembro de
1982. Assim, o Arcebispado local pode proceder à introdução da Causa e à
celebração do processo de averiguação (1983-1990). No dia 7 de Dezembro de 1990,
a Congregação das Causas dos Santos reconheceu a sua validade jurídica. Ultimada
a Positio, discutiu-se, como é costume, se o Servo de DEUS tinha exercitado as
virtudes em grau heróico. No dia 13 de Junho de 1997, realizou-se o Congresso
Peculiar dos Consultores Teólogos, com resultado positivo. Na Sessão Ordinária
de 21 de Outubro seguinte, tendo como Ponente da Causa o Ex.mo e Rev.mo D.
Andrea Maria Erba, Bispo de Velletri-Segni, os Cardeais e Bispos reconheceram
que o Padre Pio de Pietrelcina exercitou em grau heróico as virtudes teologais,
cardeais e anexas.
Mas os
inimigos do Padre Pio, gente invejosa e enciumada, continuaram a trabalhar
contra ele, impedindo o livre caminhamento do processo que atestava a sua
admirável santidade, dificultando a organização da documentação necessária ao
reconhecimento oficial das virtudes heróicas do Padre, assim como, a legítima
apuração dos fatos que testemunhavam a sua intercessão milagrosa junto a
DEUS.
Mas as
boas e honestas almas também sempre existiram, e quando sentiam ou observavam
qualquer interferência maléfica em alguma área, propositalmente desviavam o
processo para setores mais competentes e equilibrados. E por isso, aconteceram
algumas demoras, mas mesmo assim, todos os processos puderam caminhar sadiamente
e tiveram um desfecho natural e correto.
No dia 18
de Dezembro de 1997, na presença do Papa João Paulo II foi promulgado o Decreto
sobre a heroicidade das virtudes. Para a beatificação do Padre Pio, a Postulação
apresentou ao Dicastério competente a cura da senhora Consiglia de Martino, de
Salerno. Sobre o caso desenrolou-se o Processo canônico regular no Tribunal
Eclesiástico da Arquidiocese de Salerno-Campanha-Acerno, desde Julho de 1996 até
Junho de 1997. Na Congregação das Causas dos Santos, realizou-se, no dia 30 de
Abril de 1998, o exame da Consulta Médica e, no dia 22 de Junho do mesmo ano, o
Congresso Peculiar dos Consultores Teólogos. No dia 20 de Outubro seguinte,
reuniu-se no Vaticano a Congregação Ordinária dos Cardeais e Bispos, membros do
Dicastério, e, no dia 21 de Dezembro de 1998, foi promulgado, na presença do
Papa João Paulo II, o Decreto sobre o milagre.
No dia 2
de Maio de 1999, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São
Pedro, Sua Santidade João Paulo II, com sua autoridade apostólica, declarou
BEATO o Venerável Servo de DEUS Pio de Pietrelcina, estabelecendo no dia 23 de
Setembro a data da sua festa litúrgica.
Para a
canonização do Beato Pio de Pietrelcina, a Postulação apresentou ao competente
Dicastério o restabelecimento do pequeno Matteo Pio Collela de São Giovanni
Rotondo. Sobre este caso foi elaborado um processo canônico no Tribunal
Eclesiástico da Arquidiocese de Manfredonia-Vieste, que decorreu de 11 de Junho
a 17 de Outubro de 2000. No dia 23 de Outubro de 2000, a documentação foi
entregue à Congregação das Causas dos Santos. No dia 22 de Novembro de 2001 é
aprovado, na Congregação das Causas dos Santos, o exame da Consulta Médica. No
dia 11 de Dezembro de 2001, é julgado pelo Congresso Peculiar dos Consultores
Teólogos e, no dia 18 do mesmo mês, pela Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos.
No dia 20 de Dezembro, na presença do Papa João Paulo II, foi promulgado o
Decreto sobre o milagre; no dia 26 de Fevereiro de 2002, foi publicado o Decreto
sobre a sua canonização.
No dia 16
de Junho de 2002, durante uma solene Celebração Eucarística na Praça de São
Pedro, Sua Santidade o Papa João Paulo II, com sua autoridade apostólica,
declarou SANTO o Servo de DEUS Pio de Pietrelcina.
=ÚLTIMA HOMENAGEM=
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