Profissão de Fé do Blog.

Profissão de Fé do Blog "Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Ele, por causa de nós, homens, e nossa salvação, desceu dos céus. E se incarnou por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria. E se fez homem. Foi também crucificado por nós; sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e Fonte da Vida e que procede do Pai e do Filho. Com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e é o que falou pelos Profetas. Também a Igreja, una, santa, católica e apostólica. Confesso um Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do século futuro." Amém.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Minha homenagem a Santa Rita de Cássia

22 de maio

SANTA RITA DE CÁSSIA


Viúva e religiosa


A primeira parte da vida de Rita é obscura, as fontes escritas são um pouco tardias; a maior parte das biografias compostas com dados certos concorda ter ela nascido em Roccaporena, cerca de cinco quilômetros de Cascia, Itália, e que seu nome deriva do nome Margarida (Margherita em italiano). Estudos e pesquisas confirmam que ela nasceu em 1381 e morreu em 1457, mas por muitos anos tinha sido aceite, respectivamente, 1371 e 1447 (Pe. Agostinho Trapè, A mensagem de Rita). Rita morreu em idade avançada em relação ao tempo e à maneira que ela viveu: fontes dizem que nos 40 anos de reclusão ela sujeitava seu corpo a contínuos jejuns e penitências.

Rita era a filha única de Antonio Lotti e Amata Ferri, descritos como pessoas muito religiosas e "pacificadores de Cristo" nas lutas políticas entre os guelfos e gibelinos e familiares. Diz a legenda que Rita nasceu quando seus pais estavam em idade avançada. Eles lhe ensinaram a ler e a escrever, e a educaram nos valores cristãos.

O primeiro evento considerado milagroso pela tradição é o milagre das abelhas. Diz a legenda que enquanto seus pais estavam ocupados na colheita, a pequena Rita fora colocada debaixo de uma árvore em uma cesta. Um agricultor foi ferido com uma foice e deixou o trabalho para se tratar. Passando pela criança, viu as abelhas ao redor da cesta e, com a mão ferida, ele tentou afastá-las. A ferida foi curada. As abelhas não picavam a pequena Rita, ao contrário, depositavam mel na sua boca.

As hagiografias descrevem-na como uma menina gentil, respeitosa e obediente. Fascinada pela família agostiniana, Rita quando jovem queria ser freira, mas seus pais aconselharam-na a decidir-se pelo casamento. Era costume da época que os casamentos fossem planejados, especialmente se os pais já não eram jovens.

E assim, Rita aos quinze anos de idade casou-se com Paulo Mancini (também chamado Paulo de Ferdinando), comandante da guarnição de Collegiacone, descrito como um homem muito orgulhoso e autoritário, descendente da nobre família Mancini (os Mancini remontam ao século XI; foram originalmente chamados de Lucij, Lucii, ou Lucci; mudaram o nome a partir do século XVI).

O casal teve dois filhos, talvez gêmeos, chamados Antonio e Paulo Maria. Rita dedicou-se incansavelmente à sua família, criando as condições para a conversão de seu marido. Com efeito, levou o marido à fé e educou seus filhos na religião.

O casamento durou cerca de dezoito anos, quando Paulo Mancini foi morto à noite, perto de Collegiacone, a caminho de casa, provavelmente devido à mágoas passadas, por seus antigos companheiros e amigos. Rita, fiel até o fim, perdoou os assassinos de seu marido, mas se angustiou quando ela percebeu que seus filhos queriam tomar o caminho da vingança. Ela então rezou a Deus preferindo a morte deles a vê-los responsáveis por atos de violência que pudessem comprometer a salvação de suas almas. Pouco depois ambos adoeceram e morreram.


A entrada no mosteiro

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Tendo ficado sozinha, Rita queria realizar o desejo que nutrira em sua juventude: emitir seus votos e dedicar-se completamente a Deus, e na família agostiniana, que era muito presente no mosteiro de Santa Maria Madalena de Cássia. Três vezes ela pediu em vão para entrar no mosteiro de Santa Maria Madalena. Sua viuvez e talvez também as implicações do assassinato de seu marido podiam ter-lhe bloqueado a entrada do mosteiro.

Mas Rita encontrou uma terceira via. Era uma tradição medieval que quando alguém fosse ofendido por um assassinato, a pessoa lesada, para vingar o morto, devia nomear um membro da família para matar seu assassino. Rita impediu que mais sangue fosse derranado perdoando os assassinos e fez com que seus parentes fizessem o mesmo, abandonando todos os projetos de vingança. Tendo pacificado os ânimos e reconciliado a família de seu marido e a do assassino, Rita entrou no mosteiro com a bênção dos familiares de seu esposo.

Segundo a tradição, Rita, no meio da noite foi levada para dentro dos muros do mosteiro por seus três santos padroeiros (Santo Agostinho, São João Batista e São Nicolau de Tolentino) a partir da rocha de Roccaporena (onde muitas vezes ela ia rezar). Assim, a abadessa, convencida da fé de Rita, aceitou-a no mosteiro, onde viveu até sua morte. Durante o noviciado a abadessa, para testar sua vocação, mandou que ela regasse uma videira seca que havia no claustro do Mosteiro. Do amor e da constância que ela empenhou no cuidado da madeira seca resultou a restauração da planta, que passou a dar muitos frutos. Ainda hoje é possível admirar no claustro a videira maravilhosa que a cada ano produz abundantes frutos, bem como o admirável jardim de rosas, antes de concluir a visita ao Mosteiro.


O culto, alguns episódios

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Há muitos sinais sobrenaturais atribuídos a Santa Rita de Cássia pelos fieis: na noite de Sexta-feira Santa, após o sermão do Frei Joaquim da Marca, fascinada pela descrição da Paixão de Cristo, ela teria pedido e recebido um espinho da coroa de Cristo sobre a testa. Após tal evento, a madre superiora recusou o pedido da santa para ir a Roma em peregrinação com as outras freiras. Mas, de acordo com a tradição, no dia da partida o espinho desapareceu e assim Rita pode ir. Santa Rita portou o espinho nos seus últimos quinze anos de vida.

Teriam aparecido abelhas brancas em seu berço no dia do batismo, abelhas negras em seu leito de morte; uma rosa vermelha floresceu no inverno e dois figos na árvore existente no jardim de sua casa. Antes de morrer, ela pediu a sua prima para ir buscá-los em seu quintal em Roccaporena. A prima, descrente, pensava que ela estava delirando, mas ela encontrou, numa época de neve e de frio, uma belíssima rosa vermelha e dois figos maduros na árvore, sinal interpretado como a salvação das almas de seu marido e de seus filhos.


A canonização

Sua morte ocorreu em 22 de maio de 1457; seu corpo foi colocado em um caixão feito de madeira de álamo, e depois em outro. Os primeiros milagres, depois de examinados, eram devidamente registrados no Código dos Milagres, entre os quais está presente o de Cecco Barbari que era coxo, mas assim que quis arrumar o corpo de Rita dignamente, teve a perna curada; como gesto de devoção, ele mesmo fabricou o caixão em que ela foi sepultada. Posteriormente, foi feito um caixão solene com o verdadeiro rosto da Santa e uma inscrição que resume os últimos anos de sua vida, ainda hoje conservado na cela onde ela morreu, na parte antiga do Mosteiro de Cássia.

A veneração dos fieis por Rita de Cássia começou logo após a sua morte e foi caracterizada pelo grande número e qualidade dos eventos prodigiosos alcançados por sua intercessão, tanto que ela recebeu o título de "santa dos impossíveis". Sua beatificação ocorreu em 1627, 180 anos após sua morte, durante o pontificado de Urbano VIII, que havia sido bispo de Spoleto. Leão XIII canonizou-a em 1900.

Os seus devotos chamam-na de "santa dos impossíveis", porque desde o dia de sua morte ela tem realizado milagres muito prodigiosos, coisas consideradas impossíveis. A devoção católica a Santa Rita Católica ainda é sem dúvida uma das mais populares do mundo, reunindo fiéis de todos os cantos da Terra; tem-se documentado grupos de fiéis também na Austrália.

Uma estátua de Santa Rita de Cássia, localizada no complexo turístico religioso localizado no município de Santa Cruz, RN, é a maior de todo o continente americano e a maior imagem católica do planeta, com 56 metros de altura. A construção foi iniciada em novembro de 2007 e foi inaugurada em 26 de junho de 2010; é administrada pela Paróquia de Santa Cruz. A cidade localiza-se a 115 km da capital do Estado, Natal. De acordo com o censo realizado pelo IBGE no ano 2012 sua população é de 36.477 habitantes.


O corpo da Santa

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Os restos mortais da santa são conservados na Basílica de Santa Rita em Cascia, Itália, O corpo está revestido do hábito costurado pelas monjas agostinianas do Mosteiro, como desejado pela Beata Madre Teresa Fasce, e está em uma caixa de vidro e prata na capela em estilo neobizantino. Nas paredes estão retratadas magníficas pinturas que representam as principais etapas de sua vida. Tudo está por trás de uma grade de ferro forjado.

Pesquisas médicas recentes confirmaram a presença na área frontal esquerda traços de uma lesão óssea aberta, enquanto o pé direito mostra sinais de uma doença sofrida nos últimos anos de vida, talvez associada à ciática. Ela tem 1,57 m de altura. A face, as mãos e os pés estão mumificados, o resto do corpo, coberto pelo hábito agostiniano, está na forma de esqueleto. 


Fonte: http://heroinasdacristandade.blogspot.com.br/2014/05/santa-rita-de-cassia-viuva-e-religiosa.html.

NOVENA A SANTA RITA


sábado, 10 de maio de 2014

O terrível pecado linchamento

Posted: 07 May 2014 03:28 PM PDT
Hoje vou me delongar... 

Creio que todos tomaram conhecimento do linchamento ocorrido no Guarujá, de uma mulher de 33 anos, Fabiane Maria de Jesus. Antes que nos choquemos... façamos uma meditação a respeito do fato e dos tempos em que vivemos.

Quando um linchamento é injusto e morre alguém que não é culpado do crime que se lhe imputa, de repente todos viram "santos", todos se viram contra os efetivos culpados e esquecem que há poucos minutos/horas estavam gritando "crucifica-o", todos juntos. Se aquela senhora fosse realmente culpada... quem estaria lamentando sua morte?

Quando o povo faz justiça com suas próprias mãos, o risco de ocorrer um erro é previsível, porque um povo enfurecido não faz uso da razão e investe contra tudo que lhe atravessa o caminho. Só dois eventos detêm uma turba enfurecida: quando alcança o objetivo ou um milagre. No caso dessa senhora, acusada de sequestrar crianças para rituais macabros a fúria terminou quando ela desfaleceu. Socorrida pela polícia tarde demais, veio a morrer no hospital. A família pede justiça.

O linchamento é um ato de exceção, por algo que extrapola o senso comum de normalidade, e pode ser por qualquer motivo, nem precisa ser por uma criancinha. O povo lincha quando não há ou não confia mais na justiça humana.


No Brasil, os linchamentos se tornaram coisa comum. É de se perguntar o por quê. E o porquê parece óbvio: a impunidade.

O povo está cansado de tantos crimes, dos mais banais aos mais hediondos, que estão desassossegando a Sociedade. Ninguém quer ser a próxima vítima. Ninguém quer mais ir a um enterro de uma vítima de morte violenta. Ninguém confia mais na Justiça. E a razão é simples: se prende hoje e, amanhã de manhã, o criminoso já está solto, continuando sua vida de crimes e pecados.

A polícia prende, a Justiça solta. Se não solta amanhã de manhã, solta quando exara uma sentença que, pela demora, já perdeu sua força punitiva e preventiva de novos crimes. Na maioria das vezes, a sentença não satisfaz a sede de justiça da vítima. E como poderia? As leis mais severas estão sendo substituídas por leis mais benéficas aos criminosos! Ou se aplica uma qualquer jurisprudência anticonstitucional...

A pena – dizem os nobres doutores da lei – não deve ser punitiva, mas ressocializante! Oras... por quê, então, se chama “pena”? Segundo o iDicionário Aulete: pena é “Castigo aplicado a pessoa que cometeu qualquer espécie de falta; PENALIDADE; PUNIÇÃO”. Exatamente assim, em maiúsculas. Costumava ser em Direito também. Hoje, o humanista pensa que é possível ressocializar quem está longe de qualquer fonte de virtude e de emenda de vida.

Para além do fato óbvio de que no Brasil não há um sistema penitenciário que atenda a essa expectativa aparentemente nobre, não podemos ignorar que a realidade do brasileiro comum, aquele que prefere ser bom cristão e honesto cidadão (Dom Bosco), também não é a dos contos de fada. É sabido que um preso, hoje, nas condições “desumanas” em que vive, é beneficiado com um padrão de vida superior ao do pai de família comum. E sem precisar suar. Onde está a justiça ai? Um homem pratica um crime e cumpre sua “pena” vivendo com mais conforto do que se estivesse nas ruas: casa, comida e roupa lavada. O único sinal de que está “reparando” o mal que fez à Sociedade são os muros da prisão. Mas até isso é uma farsa, porque os jornais vivem noticiando “saídas” pela porta da frente para cometer crimes e voltar para dormir na prisão, criando um álibi conveniente; o uso da internet, do celular, de familiares, amigos e advogados para continuar praticando crimes... Ao criminoso basta ter paciência para deixar o tempo passar!

Outro grande fator que alimenta a impunidade é a corrupção no Judiciário: por dinheiro ou por amizade, algumas penas são leves demais ou inexistentes. Outras são postergadas a perder de vista, enquanto o criminoso vive sua vida em santa paz. Outras, ainda, apesar de decretadas até com certa justiça, são evitadas com o emprego de todos os ardis, basta ver os descalabros da “equipe do mensalão” que tenta a todo custo escapar das penas que lhes foram impostas. Por não falar do escândalo da revisão da pena por “crime de quadrilha”, onde se arrepiou a lei ao máximo reescrevendo o tipo penal. Mas creio que isso tenha valido apenas para eles, aos quadrilheiros comuns vão continuar aplicando a dura lex.

Como disse, quando um linchamento é injusto e morre alguém que não é culpado do crime que se lhe imputa, de repente todos viram "santos", todos se viram contra os efetivos culpados ou... contra os possíveis insufladores ou apologistas, como fazem agora com a jornalista do SBT por causa de um comentário pontual que ela fez há algum tempo atrás sobre o tema. O culpado é sempre o outro. A turba que gritava, aplaudia, filmava... não!

E, como disse alguém pela manhã em um dos jornais que li: não houve nenhum “bom” que tivesse se intrometido para defender a mulher, mãe de duas crianças, uma das quais um bebê de menos de dois anos, que estava voltando à igreja (católica) para buscar a bíblia que lá esquecera. Era preciso defendê-la, mesmo que culpada, porque é uma mulher. Isto deveria bastar! Mas o mundo, hoje, que exige tanta sensibilidade para o que é errado (criminosos, pervertidos...), perdeu a sensibilidade para o que é naturalmente respeitável.

No mais, poderia ter sido “detida” e levada à polícia, embora não estivesse em flagrante delito. Não esqueçamos que o Código Penal, em seu art. 301 diz: “Qualquer do povo PODERÁ e as autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO prender quem quer que seja encontrado EM FLAGRANTE DELITO”. A obrigação que os policiais têm é uma mera faculdade para os civis, contanto que se trate de um crime que acaba de acontecer (flagrante). Não era o caso. Mas, tendo em vista que o crime que se lhe imputava era de natureza grave e comovente, em última análise, poderiam tê-la detido e chamado a polícia.

Os piores dessa Sociedade brasileira sem Deus são os “bons” que se calam diante das injustiças! Afinal o papel do mau é o de ser mau mesmo. Mas os “bons” que se calam são mais escandalosos do que aqueles. Sobretudo se são (ou se dizem) cristãos. O samaritano passou longe do Guarujá nesse dia.

Quanto ao linchamento em si, é preferível, sem dúvida, a PENA DE MORTE, aplicada pelo Estado. Mas quando o Estado falha, ninguém consegue impedir que o povo faça justiça com as próprias mãos.

Algumas palavras sobre a pena de morte. 


Os pacifistas de plantão, mesmo entre os que se consideram católicos, vivem chamando à baila o 5º Mandamento de Deus, quando se fala em pena de morte, e se escandalizam quando tomam conhecimento de que a Igreja – a única e verdadeira Igreja de Cristo – é favorável à pena de morte, sobretudo para conter a desordem e restabelecer a paz.

Vamos às escrituras, então. Em Êxodo 23,7, Deus diz: “Não matarás o inocente e o justo, porque não absolverei o culpado”. 

Esse é o grande problema do ser humano moderno: gosta de “opinar”, sobretudo sobre o que desconhece! E mais ainda sobre o que é inopinável, como os dogmas, por exemplo. As Escrituras são claras como um dia ensolarado: não se deve matar o “inocente e o justo”. Qual a dúvida? É preciso desenhar para entender?

Para esclarecer melhor aos ignorantes (Obra de Misericórdia Espiritual), reproduzo aqui um trecho do sermão da Quinta-Feira da Paixão (12/04/14), do reverendo Pe. Cardozo, sobre a pena de morte, lembrando que é uma transcrição de um sermão, portanto a linguagem é coloquial: 

“Dias passados tivemos uma conversa muito interessante, umas semanas atrás estava no México, e como vocês sabem, México é um País um pouquinho (...) e tem pessoas no México que tem pedido, por exemplo, a pena de morte para os sequestradores, porque sequestram crianças, torturam crianças, as meninas... e torturam-nas. Então se discutiu se a pena de morte é uma coisa lícita. E alguns disseram: ‘Não. Não pode ser uma coisa lícita porque vai contra o V Mandamento: Não matarás’. Então, eu queria dizer-lhes uma coisa: No Antigo Testamento, quanto fala sobre o V Mandamento, diz: ‘Não matarás o justo’ [Ex. 23,7]. Inclusive, no Antigo Testamento, Deus manda a pena de morte para alguns casos, por exemplo, um filho que insultasse seus pais estava condenado à pena de morte. Vejam isso, um filho que amaldiçoasse os seus pais era condenado à pena de morte. Enfim, e dentre tantos casos, em caso de adultério também. É lícito ou não é lícito? Clarividente que sim! Ou seja, a Igreja sempre permitiu com base na Tradição. Já no Antigo Testamento era permitido, e no Novo Testamento também, desde que se cumpra os limites [requisitos] que se trata de estar certo o máximo possível... a certeza da culpabilidade”.

E o reverendo padre ilustra o que afirma: 

“Uma vez estava dando uma palestra sobre os Santos Incorruptos, em Madrid, e havia entre as pessoas que estava ouvido a palestra, um General da Legião Estrangeira Espanhola, e quando acabou a palestra, o General me disse: 
‘Padre, quando for a Córdova, na Espanha, trate de falar com o Major “Fulano de Tal”, ele vai te contar um caso muito interessante. E assim arranjamos, passei por Córdova, fui a um bairro onde se encontravam os Legionários já reformados, e pedi para falar com um dos que estavam ai, um dos altos graus dos Legionários, e ele me contou esta história, que vem ao caso: 
A Espanha tinha um território que se chamava Ifni, onde hoje é o sul de Marrocos. Então, como este era território espanhol, estava resguardado, embora havia contínuas brigas com os marroquinos, por um destacamento da Legião Estrangeira Espanhola, que era o corpo do Exército mais bravo da Espanha. E ocorreu que, em uma noite, o soldado da guarda, deixou a guarda para fugir com uma moura. Quando descobriram que este soldado abandonara a guarda, de acordo com os estatutos da Legião, estava condenado a pena de fuzilamento. Então, juízo sumário... o fuzilam e o enterram. Bem! Passou uma semana deste acontecido, ou um pouco mais. Contam que estavam, num domingo, toda a formação [pelotão] na Missa – estamos a falar da época de Franco – estavam na Missa os soldados, e o Capitão dá-se conta de que falta um soldado, e este soldado lhe diziam que era um tal de Cuqui. Então, quando termina a Missa, o Capitão vai até Cuqui e diz: ‘Que aconteceu, Cuqui, que não foste à Missa’. Ele responde que não tinha vontade e tal. Não tinha vontade? Bom, ficará uma semana preso por não ter vontade de ir à Missa. Cuqui se zangou e disse ao Capitão: ‘Ficarei uma semana preso, mas quando eu sair de lá, eu te mato’. Cuqui cumpre a semana de prisão e, quando sai, vai bater à porta do Capitão que diz: ‘Quem é’. 
Responde: ‘Sou eu, Cuqui’. 
- O que queres? 
- Vou matar-te! 
O capitão diz: ‘Não me perturbe, tome o seu posto e acabou!’. 
Mas o outro diz: ‘Não! Venho matar-te!’. E o mata. 
É claro: prisioneiro, juízo, condenado ao fuzilamento. O Capelão vai ver Cuqui ao cárcere e lhe diz: 
- Vão matar-te pela asneira que fizeste. Tem que arrepender-te disso!.
- Não, não me arrependo. 
Bom! O capelão, vendo que não queria confessar-se, não queria arrepender-se, o capelão reúne todo o exército e lhe diz: 
- Vejam! Temos um problema, Cuqui matou o Capitão de uma forma estúpida e covarde e não quer se arrepender, então, peço a todos que rezem o terço pedindo a conversão deste soldado, porque, senão, se condenará ao inferno. 
E contam que todo o Exército, inclusive as mulheres dos soldados e dos oficiais que estavam lá, começaram a rezar o terço pedindo a conversão de Cuqui. Bem, começaram a rezar e, ao terceiro dia, Cuqui pede a confissão. Vai o confessor, e Cuqui se confessa, se arrepende da asneira que fez, pede, inclusive, que a viúva vá à prisão para ele pedir desculpas à viúva do capitão que ele matou. Vai, pede perdão à viúva. Bem! Acontece que Cuqui era um soldado simpático, todo mundo gostava dele, enfim. Então, os soldados disseram: 
- Porque não pedimos indulto à Madrid, ao General Franco, porque ele já pediu perdão à viúva, já se confessou...?
Escrevem à Madrid pedindo indulto do fuzilamento, e Franco responde que não:
Soldados da Legião não estão num jardim de infância. Tem de ser valente e cumprir-se. Fez uma asneira, terá de repará-la, e tem que fuzilar este soldado.
Bem. Quem estava me falando sobre isso, dirigia o pelotão de fuzilamento de Cuqui e contou que ele estava no caminhão, e no caminhão, na carroceria do caminhão, ia Cuqui sentado sobre seu próprio caixão e os companheiros de armas com os fuzis. E, quando chega à Praia do Mar – porque o fuzilamento é na orla do mar – um dos soldados quando desce, tira o fuzil e diz: 
- Eu não vou disparar contra Cuqui. 
E os outros companheiros também mostravam que estavam indispostos a ter que matar um companheiro. Mas Cuqui, ou seja, o próprio condenado, diz aos seus companheiros:
- Ei meninos! Vocês não são meninas aqui! Vocês são soldados! E vocês me vão fazer um favor matando-me. Porque eu tenho que pagar com minha vida a vida que eu tirei injustamente, e diante de Deus é assim, tem que ser assim, e eu aceito que seja assim, e vocês me vão fazer um grande bem porque me permitirão dar a vida em reparação àquela que eu tirei. 
Os outros soldados ficaram pensando, ‘como assim?’. E o capitão ordenou: ‘Vamos, à fila’. Formaram o pelotão. 
- O que queres, Cuqui, como ato de última vontade?
Ele diz: ‘Bom, deixe-me rezar um Pai-Nosso’. 
Rezou o Pai Nosso. 
- Te vendamos os olhos?
- Não! 
- Apontem, fogo!
Morre! E vão a enterrá-lo ao lado do soldado que 30 dias antes havia sido fuzilado por ter deixado a guarda. Ou seja, com uma distância de menos de um metro, de uma tumba da outra. 
Vejam, passou o tempo, morre Franco, chega a democracia à Espanha, e o Rei perjuro que os espanhóis têm dá de presente a terra, esta colônia espanhola que tem na África, aos marroquinos, aos mulçumanos. Então, se manda retirar tudo o que seja católico deste território, inclusive as tumbas.  Porque? Por que os mulçumanos profanam as tumbas. 
Então, me dizia o capitão que tinha dirigido o pelotão de fuzilamento de Cuqui que ele era encarregado de retirar as tumbas, tinha um grau maior a essa altura, já tinham se passado 25 anos. Eles iam destampando as tumbas e colocando os ossinhos em caixas. E, então, destampam a tumba do soldado que havia fugido com uma moura. Juntam os ossos e põem em uma caixa. Quando vão destampar a tumba de Cuqui, o caixão está feito pó, mas o corpo de Cuqui está íntegro. E [o capitão] me diz: 
‘Padre, eu vi isso! Ninguém me contou, eu vi! Como é possível que um cadáver que está posto a 80 centímetros de outro, com um mês só de diferença, estava feito pó e este estava como se estivesse sido fuzilado a 15 minutos? O único sinal de que havia passado o tempo é que no buraco da bala havia uma teia de aranha. Por quê este corpo estava incorrupto e o outro não, se há só 80 centímetros de um a outro e só uma diferença de 30 dias?’. 
Eu lhe respondi: ‘Veja: Este é um caso interessante. Primeiro, interessante porque o Capelão é um bom capelão que mandou rezar terços pela salvação deste soldado, porque se o capelão não tivesse feito isso, quem sabe se ele se salvava? E vejam a força do terço. Todo o Exército estava rezando por este soldado, e ao terceiro dia este soldado aceita confessar-se e se arrepende realmente, e assume a sua culpa. Segundo ponto: É interessante porque a incorruptibilidade de um corpo não se dá em qualquer um. A grandes santos apenas se dá a incorruptibilidade. E por quê Deus permitiu a incorruptibilidade de um criminoso? Mostrou a incorruptibilidade do criminoso, dentre outras coisas, porque este homem havia se arrependido muito, porque havia amado muito. Deus lhe deu a graça de um verdadeiro arrependimento. Forte! A tal ponto, e isso se mostra quando os seus companheiros se recusaram a fuzilá-lo, que ele os repreende. E diz: ‘ânimo! Vocês tem que me fuzilar, é de justiça!’. Então, ai se vê a importância da reparação do pecado. Ele sabia perfeitamente que havia feito uma asneira e que teria de dar a sua vida para reparar esta asneira. Então, ai se vê a importância da pena de morte no sentido do bem que faz ao réu. Porque não é o mesmo que se diga: ‘Menino, tens 48 horas para preparar-te para morrer porque vão te fuzilar’ e dizer: ‘você vai apodrecer num cárcere’ ou ‘tens 30 anos de cadeia’. Vocês sabem que a cadeia não é uma escola de virtudes. Então, têm-se muitos casos, como o caso de São José Cafasso, que lhe chamavam “Santo da forca”, ao norte de Turim, na Itália. Este santo estava sempre esperando, chegavam os grandes criminosos que seriam enforcados, e ele estava sempre preparando para confessá-los no último momento. Isso porque, quanto se está com a morte cara a cara, já não se tem mais vontade de brincar. E isso ajuda muito à salvação das almas. Isso um dia no Céu o veremos.
Então, quando estes amigos mexicanos discutiam se era lícita ou não era lícita a pena de morte, se um desgraçado te rapta um filho e o destrói, me conte se não vai querer a pena de morte! Porque, inclusive, a pena de morte do ponto de vista persuasivo é muito importante, porque quando uma pessoa quer fazer um delito, por exemplo, vai assaltar um banco, todos estão pensando o que acontece se a polícia o prende. Se eu vou fazer este delito e tenho pena de morte [por ele], vou pensar muito, muito, muito antes de fazê-lo. Mas se [a pena] é um par de anos, 50, ou dependendo, 20 anos, um bom advogado, enfim... no México, as coisas andam muito bonitas, muito fáceis e... pronto. 
Queridos fiéis, quando tivermos dúvidas sobre uma questão moral, basta ver como atua a Igreja, tem que olhar para trás. [Basta ver] se a Tradição sempre sustentou a pena de morte, desde que se cumpram os requisitos que determinam os limites, está bem!
Peçamos ao bom Deus que vejamos estas coisas e que tenhamos sempre como referência a Tradição, e se na Tradição teve a pena de morte... E mesmo Cristo, que foi condenado à morte, não questiona a pena em si, e sim o motivo. Então, não há ilicitude na pena de morte, desde que seja dada pela autoridade e se cumpram os preceitos para a justiça claramente possível. Que a Virgem Santíssima, Sede da Sabedoria, nos dê essa sabedoria para fortalecer a nossa fé. Ave Maria Puríssima”. (Fonte).

Assim, a pena de morte é lícita, porque estabelecida pelo próprio Criador nosso. O que preocupa no mundo atual é justamente a corrupção das almas que nos governam e nos administram. No Brasil já não vivemos “sob o império das leis”, e nossa Constituição Federal já foi modificada sem poderes para tal (golpe de Estado de caneta). Os três Poderes não são “independentes e harmônicos entre si”, mas subservientes e envolvidos em negociatas e facilitações escabrosas. Sim, vivemos sob uma ditadura, e uma ditadura de esquerda. Realmente, fica difícil crer que haveria um mínimo de justiça na aplicação da pena. Não só por não condenar a morte quem é verdadeiramente culpado (um bem para a Sociedade), mas pelo risco de se condenar indevidamente a morte um inocente (um mal para a Sociedade).

Mas o linchamento escapa um pouco dessa rigidez jurídica porque se trata de um ato do povo movido, na maioria das vezes, e paradoxalmente, pelo desejo de paz.

Contudo, não vamos exagerar e condenar por homicídio (art. 121), porque se trata, no máximo, de exercício arbitrário das próprias razões (art. 345): 

Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:
Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

Por mais estranho e injusto que pareça, esse é o crime dos linchadores.

E não vamos procurar culpados onde não existem. Deixem a jornalista em paz. Quem linchou a pobre senhora do Guarujá foi um povo descontente com seu Governo e sedentos de justiça e paz.

E se a tônica é a ressocialização e não a punição, o certo é ser justo (art. 345 do Código Penal) com essas pessoas que tomaram a justiça em suas mãos, mesmo equivocando-se quanto à pessoa. Do contrário, quem estaria linchando quem?

No fim, espero que um dia as pessoas tomem consciência de que o principal problema no Brasil – e no mundo – é que o homem moderno quis emancipar-se de Deus e O expulsou de sua vida, de sua casa, de sua cidade, de seu País. Somente a restauração do Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo poderá curar a Sociedade Moderna. Então, não será necessário mais construir prisões. Nem linchar mais ninguém. 


À família da senhora Fabiane Maria de Jesus, nossos pêsames, que Nossa Senhora os console e acolha sob seu manto protetor os pequenos filhos dela, e que saibam encontrar o caminho para o perdão, que é próprio do cristão: perdoar sempre. 

Santo Estanislau de Szczepanów, rogai por nós! 


 


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sexta-feira, 2 de maio de 2014

O Rosário das dores de Maria.

NUESTRA SEÑORA DE LOS DOLORES Y SU ROSARIO


Oportuna conmemoración de la participación dolorosa que la Virgen Santísima tuvo en la Pasión y Muerte de su Hijo, Nuestro Señor Jesucristo.

Esta Fiesta fui instituida por el Papa Benedicto XIII en 1727, recogiendo la tradición devota de los siglos cristianos y extendiéndola oficialmente por toda la Iglesia.


Estaba Santa María, la Reina del Cielo y Señora del mundo, colmada de dolores al pie de la Cruz de Nuestro Señor Jesucristo. Oh vosotros todos los que pasáis por el camino: mirad y ved si hay dolor semejante a mi dolor.

* * *

La Madre piadosa estaba junto a la cruz lloraba mientras el hijo pendia
Cuya alma, triste y llorosa, traspasada y dolorosa, fiero cuchillo tenia.

¡Oh, cuán triste y cuán afflicta se vio la Madr bendita, de tantos tormentos llena
Cuando triste comtemplaba y dolorosa miraba del Hijo amado la pena!

Y ¿Cuál hombre no llorara, si a la Madre contemplara de Cristo en tanto dolor?

¿Y cuién no se entristeciera Madre piadosa, si os viera sujeta a tanto dolor?

Por los pecados del mundo, via a Jesús en tan profundo tormento la dulce Madre
Vio morir el Hijo amado, que rindió desamparado el spiritu a su Padre.

¡Oh dulce fuente de amor! hazme sentir tu dolor para que llore contigo
Y que, por Cristo amado, mi corazón abrasado más viva en él que conmigo.



ROSARIO DE LOS SIETE DOLORES

      Se reza mediante un rosario compuesto por siete septenas de siete cuentas cada una, separadas por medallas que representan cada una uno de los siete dolores. En lugar del pequeño crucifijo de la corona dominica, la corona servita lleva una medalla que representa la imagen de la Virgen Dolorosa en el anverso y la escena del Clavario en el reverso. Así pues, el Septenario consta de 7 padrenuestros y cuarenta y nueve avemarías, a los que suele añadirse una Salve y el Pater, Ave y Credo por las intenciones del Romano Pontífice.


   Por la señal de la Santa Cruz + de nuestros enemigos + líbranos Señor + Dios Nuestro.

  Señor mío, Jesucristo, me arrepiento profundamente de todos mis pecados. Humildemente suplico vuestro perdón y, por medio de vuestra gracia, concededme ser verdaderamente merecedor de vuestro Divino Amor, por los méritos de vuestra Pasión y Muerte y por los Dolores de vuestra Madre Santísima. Amén.

    Virgen Inmaculada, Madre de Piedad, llena de aflicción y amargura, os suplico ilustréis mi entendimiento y encendáis mi voluntad para que con espíritu fervoroso contemple vuestros Santos Dolores y pueda conseguir las gracias prometidas a los que reflexionen sobre vuestros sufrimientos. Amén.


Primer Dolor
La profecía de Simeón

Me compadezco, Madre Dolorosa, por el dolor que padecisteis con el anuncio de Simeón cuando dijo que vuestro corazón sería el blanco de la Pasión de vuestro Hijo. Haced, Madre Mía, que sienta en mi interior la Pasión de vuestro Hijo y haga míos vuestros dolores.

Pater y siete Avemarías



V. Madre llena de aflicción.
R. De Jesucristo las Llagas grabad en mi corazón.


Segundo Dolor
La persecución de Herodes y la huida 
de la Sagrada Familia a Egipto

Me compadezco, Madre Dolorosa, por el dolor que padecisteis en el destierro a Egipto, pobre y necesitada en aquel largo camino. Haced, Señora, que sea libre de las persecuciones de mis enemigos, especialmente de los que buscan perder mi alma.

Pater y siete Avemarías.
V. Madre llena de aflicción.
R. De Jesucristo las Llagas grabad en mi corazón.


Tercer Dolor
La pérdida del Niño Jesús en el templo 
de Jerusalén durante tres días

Me compadezco, Madre Dolorosa, por el dolor que padecisteis con la pérdida de vuestro Hijo durante tres días en Jerusalén. Concededme lágrimas de verdadera penitencia para llorar culpas por las veces que he perdido a mi Dios por el pecado y que lo halle para siempre.

Pater y siete Avemarías



V. Madre llena de aflicción.
R. De Jesucristo las Llagas grabad en mi corazón.


Cuarto Dolor
El encuentro de la Santísima Virgen con Nuestro Señor Jesucristo,cargado con la cruz, en la calle de la Amargura

Me compadezco, Madre Dolorosa, por el dolor que padecisteis al ver a vuestro Hijo con la cruz sobre los hombros, caminando al Calvario con escarnio, baldones y caídas. Haz, Señora, que lleve con paciencia la cruz de la mortificación y de los trabajos cotidianos.

Pater y siete Avemarías

V. Madre llena de aflicción.
R. De Jesucristo las Llagas grabad en mi corazón.


Quinto Dolor
La crucifixión de Jesús y su Santísima Madre 
al pie de la Cruz


Me compadezco, Madre Dolorosa, por el dolor que padecisteis al ver morir a vuestro Hijo clavado en la cruz entre dos ladrones. Haced, Señora, que viva crucificado para el mundo para vencer mis vicios y pasiones.

Pater y siete Avemarías


V. Madre llena de aflicción.
R. De Jesucristo las Llagas grabad en mi corazón.


Sexto Dolor
La Virgen teniendo en sus purísimos brazos el Sacratísimo
Cuerpo de Jesús descolgado de la Cruz

Me compadezco, Madre Dolorosa, por el dolor que padecisteis al recibir en vuestros brazos aquel santísimo cuerpo difunto y desangrado, con tantas llagas y heridas. Haced, Señora, que mi corazón viva herido de amor y muerto a todo lo profano.

Pater y siete Avemarías

V. Madre llena de aflicción.
R. De Jesucristo las Llagas grabad en mi corazón.


Séptimo Dolor
La sepultura de Jesús y la soledad 
de la Santísima Virgen



Me compadezco, Madre Dolorosa, por el dolor que padecisteis en vuestra soledad, sepultado ya vuestro Hijo. Haced, Señora, que yo quede sepultado a todo lo terreno, viva sólo para Vos y sienta en mi interior la Pasión de vuestro Hijo y vuestros dolores.


Pater y siete Avemarías


V. Madre llena de aflicción.

R. De Jesucristo las Llagas grabad en mi corazón.


   Oh Doloroso e Inmaculado Corazón de María, morada de pureza y santidad, cubrid mi alma con vuestra protección maternal a fin de que, siendo siempre fiel a la voz de Jesús, responda a su amor y obedezca a su divina voluntad. Quiero, Madre Mía, vivir íntimamente unido a vuestro Corazón que está totalmente unido al de tu Divino Hijo. Atadme a vuestro Corazón con vuestras virtudes y dolores y al Corazón de Jesús y protegedme siempre. Para más obligaros os saludo con una Salve Regina

(El Rosario de los Siete Dolores ha sido extraído del Blog Costumbrario Tradicional Católico)

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Como buen apostolado católico que tratamos de hacer,
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Preciosa devoção

sábado, 3 de mayo de 2014

LA INVENCIÓN DE LA SANTA CRUZ; LA TRADICIONAL DEVOCIÓN DE "LOS MIL JESÚS"




          El título de esta conmemoración, proviene del verbo latino invenio, que se traduce como hallar o encontrar.

          En el sexto año de su reinado, el Emperador Constantino se enfrenta contra los bárbaros a orillas del Danubio. Se considera imposible la victoria a causa de la magnitud del ejército enemigo. 

          Una noche Constantino tiene una visión: en el cielo se apareció brillante la Cruz de Cristo y encima de ella unas palabras, In hoc signo vinces ("Con esta señal vencerás"). El emperador hizo construir una Cruz y la puso al frente de su ejército, que entonces venció sin dificultad a la multitud enemiga. De vuelta a la ciudad, averiguado el significado de la Cruz, Constantino se hizo bautizar en la religión cristiana y mandó edificar iglesias en Roma y Trier.




          No tardó en enviar a su piadosa madre, Santa Elena, a Jerusalén en busca de la verdadera Cruz de Cristo; esto acaeció alrededor del año 320. Una vez en la Ciudad Santa, la Santa Emperatriz Elena, mandó llamar a los más sabios y hasta se valió de torturas para conseguir la confesión del lugar donde se encontraba la Cruz.

          En el monte donde la tradición situaba el Calvario, encontraron tres cruces ocultas. Para descubrir cuál de ellas era la verdadera, y siguiendo el consejo del Obispo de Jerusalén, San Macario, las colocaron una a una sobre un joven muerto (otras versiones especulan que fuese una mujer gravemente enferma) el cual resucitó al serle impuesta la tercera, por lo que enseguida todos entendieron que se trataba de la de Nuestro Señor Jesucristo. 

          Allí mismo mandaría edificar Santa Elena la Basílica del Santo Sepulcro, como desagravio por el templo que  habían dedicado a Venus anteriormente y que fue demolido en pro del cristianismo. A esta ejemplar monarca, debemos también la recuperación del Huerto de Getsemaní, la construcción de una iglesia cerca de la actual Basílica de la Natividad, otra sobre el Monte de la Ascensión, así como otros templos en la región de Palestina.