Profissão de Fé do Blog.

Profissão de Fé do Blog "Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Ele, por causa de nós, homens, e nossa salvação, desceu dos céus. E se incarnou por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria. E se fez homem. Foi também crucificado por nós; sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e Fonte da Vida e que procede do Pai e do Filho. Com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e é o que falou pelos Profetas. Também a Igreja, una, santa, católica e apostólica. Confesso um Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do século futuro." Amém.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

hino a santo e glorioso profeta Elias

HIMNO DE MAITINES DE SAN ELÍAS PROFETA

Himno de Maitines de San Elías Profeta, tomado del Breviario Carmelita. Traducción de D. Narciso de Guindos, tomada de la Versión castellano-prosaica de los himnos del Rezo Divino.
 
San Elías Profeta, Padre y fundador de la Orden Carmelita
 
Te, magne rerum cónditor,
Mens nostra gliscit láudibus,
In hoc Thesbíte máximo,
Quem díligis extóllere.
 
Hic namque sacri Nóminis
Tui zelátor próvocat
Vates Baal nequíssimos,
Victosque jure intérficit.
 
Illo precánte, víctimas
Absúmit ignis cœ́litus:
Hi perstrepéntes ácriter
Sunt ómnibus ludíbrio.
  
Tum Jezabélis ímpiæ
Vitans furórem noxium,
Sub junípero dórmiens,
Adésse cernit Ángelum.
  
Panem sibi qui próferens
Lymphámque, jussit pérgere
Cibo reféctum strénue
Ad montis Horeb vérticem.
  
Hoc in cibo jejúnium
Tulit quadragenárium;
Hac vi dapes sunt prædite,
Quas dextra Dei porrigit.
 
Omnis tibi sit glória,
Verbum, Pater, Paráclite,
Inseparáta Trínitas,
Quæ condidísti ómnia.
Amen.

TRADUCCIÓN
A Ti, oh Creador Infinito de todas las cosas,
Nuestro espíritu canta alabanzas,
Por Elías, este gran Tesbita
A quien has querido exaltar.
 
Él, pues, como Celador que es
De tu santísimo Nombre,
Desafió a los perversísimos sacerdotes de Baal
Y venciéndolos, juntamente les dio muerte. 
Por su oración fervorosa, la víctima
Fue consumida por celestial fuego.
Y ellos, alborotando inútilmente,
A todos sirvieron de ludibrio.
 
Entonces huyó de la impía Jezabel
Para evitar su obstinada furia,
Y estando durmiendo bajo un enebro,
Despertó viendo a un Ángel.
 
Quien dándole pan
Y agua, le mandó ascendiese,
Fortificado por aquel alimento,
A la cima del Monte Horeb.

Este alimento le sostuvo en su ayuno
Durante cuarenta días,
Porque así son preparadas las viandas
Que la diestra de Dios ofrece.

Toda gloria te sea dada,
Padre, Verbo y Paráclito,
¡Oh indivisa Trinidad!,
Que creaste todas las cosas.
Amén.

quinta-feira, 14 de julho de 2016


A sucessão apostólica da Igreja e SEC 
uma linha ininterrupta de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo 
transmitido ao Doze e à idade presente!
Consagração da + MICHAEL em Orlando, Florida
Todas as linhas da sucessão apostólica encontram a sua origem comum em uma fonte, Jesus Cristo, trazido sobre aqueles que receberam o Batismo do Espírito Santo em Jerusalém no dia de Pentecostes (Atos 1: 4-5, 2: 1-4) e em cima outros durante a Era Apostólica. os Patriarcados de Jerusalém, Constantinopla (sede do Patriarca Ecumênico e agora chamado de Istambul), Alexandria, Antioquia, Moscou e Roma compreendem os seis centros tradicionais principais da cristandade. Todos os centros mencionados são iguais em substância. Com exceção do Patriarcado de Moscou, os outros cinco centros originado durante a Idade Apostólica e foram fundadas pelos Doze. O apóstolo Pedro é considerado o fundador da Igreja de Antioquia; James, o irmão do Senhor, da Igreja de Jerusalém; o apóstolo dos gentios, Paulo e Linus (II Timóteo 4:21) da Igreja de Roma; Marcos Evangelista da Igreja de Alexandria; e, o apóstolo André - a "primeira chamada" - e Stachys (Romanos 16: 9) da Igreja de Bizâncio, que mais tarde foi chamado Constantinopla, em 330. AD Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Moscou, com a sua extensões autocéfalas e outros Patriarcados, compreendem a Igreja do Oriente e Roma do Oeste - este último, tendo cumprido o objetivo de diminuir a partir da corrente principal da Igreja cristã progressivamente, pelo menos desde 1054, tem alimentado a divisão da Igreja. A Igreja de Roma foi a primeira igreja "protestante" ... protestando do Verdadeira Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica Igreja Oriental, fundada por Jesus Cristo. Ele é muito enganador para aplicar o nome "católico" (do grego, que significa " tudo abraçar ") para a Igreja romana sozinho, quando, na realidade, a Igreja Católica é a Igreja total de Jesus Cristo indivisível. Nós somos católicos, mas não Católica Romana! No livro do Apocalipse, São João explica a qualidade, caráter e evolução da Igreja Cristã que se expressava sete formas distintas durante o seu período de formação. Ele foi elogiado e criticado pelo Senhor através do evangelista, que a descreveu, por meio das Igrejas de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia na Ásia (Apocalipse 1:11; 2; 3). O Patriarca de Moscou foi elevada a esse estatuto em 1589 pelo Patriarca de Constantinopla + JEREMIAS II, e estendeu a sua jurisdição sobre toda a Rússia, onde a Ortodoxia Oriental chegou em 988 dC com o Batismo do Grand Prince Volodmyr que reconheceu cristianismo ortodoxo como a religião oficial em Rússia. Em 1593, no Grande Sínodo em Constantinopla, os Patriarcas de Constantinopla, Jerusalém, Alexandria e Antioquia confirmou o Patriarcado de Moscou. Em 1721 Pedro, o Grande, da Rússia suprimiu a eleição dos patriarcas de Moscou. A Igreja Russa foi administrado pelo Santo Sínodo, que foi composta por três membros permanentes que estavam os metropolitas de Moscou, São Petersburgo e Kyiv e de outros bispos selecionados a partir de várias dioceses da Rússia que participaram das sessões do Sínodo. Este Sínodo foi reconhecido como o Patriarcado da Rússia pelo resto da Ortodoxia.Em 4 de maio de 1793, a permissão foi concedida pela imperatriz Catarina II da Rússia ao Santo BCE Sínodo da Igreja Russa de estabelecer uma Missão Ortodoxa na América. Os primeiros missionários chegaram em Kodiak Island, Alaska em 24 de Setembro de 1794. Esta Missão Russa início na América tinha a seguinte sucessão Episcopal: Bispos + JOASAF (1799), + INOCENTE (1840-1858), + PETER (1859-1867), + PAUL (1867-1870), + JOHN (1870-1876), + NESTOR (1879-1882), + VLADIMIR (1888-1891), + NICHOLAS (1891-1898), e + Tikhon (1898-1917) para o Revolução bolchevique, derrubar e perseguição da Igreja Ortodoxa Russa. o ex-arcebispo decisão na América do Norte, + Tikhon (Vasili Ivanovich Bellavin), foi eleito Patriarca de Moscou e do Patriarcado foi restaurado em agosto de 1917 pelo russo Santo Sínodo que teve convocada e buscava reformar condições impostas desde 1721. com efeito, a Igreja Russa tinha mantido a sua integridade interna para o período de 1721-1917, mas tinha sido cativo para o estado. Patriarca Tikhon + e do Santo Sínodo de Moscou eleito como bispo Abdulla + Aftimios Ofiesh, um ex-monge que tinha sido ordenado sacerdote pelo Patriarcado ortodoxo de Antioquia. Bishop + Aftimios foi consagrado em 31 de Maio, 1917, em New York City por Metropolitan + Evdokim (Mischersky), que se juntou à "Igreja Viva" em 1922 como Metropolitana de Odessa, Bishop + Alexandrovich (Nemolovsky) Bishop ortodoxo russo do Canadá e dos Aleutian Ilhas e Bishop + STEPHEN (Dzubai) Bishop ortodoxo russo de Pittsburgh, Pensilvânia. linhas de sucessão apostólica no "novo mundo" foram reforçadas pelas relações com diversas entidades ortodoxas canónicas, entre eles, a Igreja Ortodoxa da Albânia; na sua longa história, era a continuação da primitiva Igreja cristã da Ilíria onde São Paulo havia proclamado o Evangelho de Cristo. Em 21 de novembro de 1923 Arcebispo + teofanias (Noli) foi consagrada Metropolitana de Durrazzo na Catedral de St. George, em Korcha , Albânia por Dom + Kristofor (Kissi) da Albânia e Bishop + Hierotheos (Andon-Yaho), bispo de Miletoupolis e Exarch do Patriarcado Greco-ortodoxo de Constantinopla. Metropolitan + teofanias considerada sua Igreja Ortodoxa albanesa na América como uma filha do russo Igreja Ortodoxa na América. Ele foi um dos primeiros hierarcas para chamar uma Igreja ortodoxa unida nas Américas e, especificamente, para o estabelecimento de uma "conferência" de bispos ortodoxos. O Metropolitan era um diplomata distinto, um delegado para a Liga das Nações, servido no Parlamento albanês e foi eleito como primeiro-ministro da Albânia em 1924. Em 02 de fevereiro de 1927 Metropolitan + PLATON (Rozhdestvensky) eo russo Santo Sínodo dos Bispos de America cobrado Arcebispo + Aftimios (Ofiesh) "com a plena responsabilidade eo dever de cuidar e que prevê a Ortodoxia americana no sentido especial de pessoas católica Ortodoxa nascidos na América e principalmente de língua Inglês, ou qualquer residentes americanos de freguesias de qualquer nacionalidade ou linguística caracteres ou derivação não satisfatoriamente fornecido com canônica cuidados Católica Ortodoxa adequada ... ou que desejem unir-se pela forma adequada e legalmente meios para um autônomo, independente, American ortodoxa Igreja Católica. " Arcebispo + Aftimios (Ofiesh), assistido pelo Bispo + EMMANUEL (Abo-Hatab) Bispo de Montreal e Arcebispo + ELIAS de Tiro e Sidon, em 26 de maio de 1928 consagrado Bispo + Sophronios (Bashira) como bispo de Los Angeles, Califórnia. arcebispo + Sophronios (Bashira) da Diocese gregas de Los Angeles com albanesa Metropolitan + teofanias (Noli) de Boston, em 10 de fevereiro de 1934, na Igreja dos Santos. Constantino e Helen em Nova York consagrou arcebispo + CHRISTOPOHER (Contogeorge) como Bispo de Filadélfia; em 1947 ele foi feito Metropolitana de Pentapolis e Exarch para o Patriarcado Ortodoxo Grego de Alexandria, Egito e toda a África, nos Estados Unidos.arcebispo + CHRISTOPHER (Contogeorge) com albanesa Metropolitan + teofanias (Noli) em 25 de Agosto, 1934, a Igreja de São João Batista, em Nova York, consagrado arcebispo + Arsenios (Saltas); em 1954 ele foi feito Exarch do Patriarcado de Alexandria, Egito e toda a África, para os Estados Unidos e Canadá. arcebispo + CHRISTOPHER (Contogeorge) com o Bispo + AMBROSIUS de Aman, na Jordânia, de acordo com as ordens do Santo Sínodo de Moscou, em 03 de novembro de 1935 consagrou o Arcebispo + NICHOLAS (Kedroffsky) como Arcebispo da América do Norte e das Ilhas Aleutas. A consagração teve lugar na catedral russa de São Nicolau, em Nova York, que foi erguida em Novembro de 1902 sob os auspícios do Czar Nicholas II, que ajudou na sua manutenção até sua morte em 1917. Arcebispo + NICHOLAS (Kedroffsky) com Arcebispo + Arsenios (Saltas) e Arcebispo + BENJAMIN (Fedchenkoff), Exarca Patriarcal do Patriarcado greco-ortodoxo de Moscou, em 1935, na Catedral Ortodoxa Russa de São Nicolau, em Nova York, consagrado Bispo + JOSEPH (Klymowycz) de Springfield, Massachusetts para a jurisdição da Rússia. Mais tarde, como relatado no 14 de outubro de 1950 edição do The New York Times, hierarcas reuniram-se em Springfield e anunciou que eles estavam quebrando todos os laços com Moscou e iria funcionar de forma independente da Rússia. Os líderes da igreja eleita Metropolitan + JOSEPH (Klymowycz) como seu primeiro Moderador para a América e Metropolitan + KONSTANTIN (Jaroshevich) foi designado para servir todos os países estrangeiros. Sua Beatitude Metropolitan + JOSEPH foi o Hierarca fundador da pe Conferência Episcopal dos Bispos Ortodoxos que constituía a Canonical Sínodo dos Bispos da Igreja Ortodoxa da América. (Em março de 1951 o SEC foi totalmente estabelecido pela Metropolitan + JOSEPH e Bishop + PETER (Zhurawetzky), uma entidade religiosa, montada e existente com a autoridade canônica e as bênçãos do Santo Sínodo da Igreja do Oriente americana Santo Ortodoxa Católica Apostólica).Arcebispo + CHRISTOPHER (Contogeorge) em 1949, com o Arcebispo + Arsenios (Saltas), e com a concordância do albanês Metropolitan + teofanias (Noli), consagrada Arcebispo + KONSTANTIN (Jaroshevich) para o Patriarcado de Alexandria. Metropolitan + JOSEPH (Klymowycz) com o Arcebispo + KONSTANTIN (Jaroshevich) em 14 de outubro de 1950 em Springfield, Massachusetts consagrada ucraniana Metropolitan + NICHOLAS (Bohatyretz) para a Igreja Ortodoxa ucraniana do Canadá. Metropolitan + JOSEPH (Klymowycz) com o arcebispo + KONSTANTIN (Jaroshevich) e ucraniano Metropolitan + NICHOLAS (Bohatyretz ) em 15 de outubro de 1950 pelo Santos. Pedro e Igreja Ortodoxa Russa Paulo em Springfield, Massachusetts consagrado Bispo + PETER Andreas (Zhurawetzky) para a Igreja Ortodoxa da América. Metropolitan + JOSEPH (Klymowycz) com o Bispo + PETER (Zhurawetzky) em 02 de junho de 1951 consagrou o Arcebispo + JOACHIM (Souris) ; Ele mais tarde se tornou Primaz da Igreja Autocéfala Ortodoxa Grega da América. arcebispo + JOACHIM (Souris) com o Bispo + STANISLAUS (De Witow) consagrada Arcebispo + WALTER (Propheta) para a Igreja Católica americana ortodoxo que conscrated Bishop + DAVID (Baxter) em outubro de 12 de 1969 para a Igreja Ortodoxa da América. Em 1961, com a morte do Metropolitan + JOSEPH, Arcebispo + PETER foi eleito moderador da Conferência Episcopal Permanente. Metropolitan + PETER II (Zhurawetzky) e Arcebispo + JOACHIM (Souris) consagrada Arcebispo + NIKOLAUS (Ilnyckyj) em 1978 para a Igreja Ortodoxa Ucraniana Autocéfala nos Estados Unidos. De 1951 até 1986, Metropolitan + PETER II (Zhurawetzky) foi o principal consagra bispos + JOACHIM (Souris), + ROBERT (Zeiger), + MARK Atanásio (Karras), + WILLIAM (Morgan), + KARL (Pruter), + DANIEL (Smith), + CHRISTOPHER (Jones), + KERMIT (Poling), + ANDREI (Nowak), + CLARENCE (Quinn), + NIKOLAUS (Ilnyckyj), + LAFOND (Lapointe), + DAVID-FRANCIS (Corbet) e + MICHAEL (Kirkland). Sua Beatitude Metropolitan + PETER II (Zhurawetzky) e Arcebispo ucraniana + NIKOLAUS (Ilnyckyj) com o arcebispo + DAVID (Baxter) da igreja ortodoxa da América consagrado Bispo + MICHAEL (Kirkland) em 20 de setembro de 1986. as cerimônias foram documentados em "The Orlando Sentinel" e contou com mais de 350 fiéis. no 15 de novembro de 1986 Sua Beatitude + PETER II transmitiu notícias da consagração do Bispo + MICHAEL (Kirkland) para ortodoxa grega Arcebispo + Iakovos, Exarch do Patriarca Ecumênico Dimitrios + I. de 1986 até 1994, Bishop + MICHAEL serviu como secretário sinodal; após repouso de Sua Beatitude, em 1994, foi nomeado pelo Santo Sínodo dos Bispos como moderador da Conferência Episcopal Permanente. Em 15 de novembro de 1997 Bishop + MICHAEL (Kirkland) foi convidado pelo Bispo + Máximos de Pittsburgh para participar de um especial Patriarcal Vesper Serviço e recepção Clero na Catedral Ortodoxa grega de São Nicolau por Sua Santidade All-+ BARTOLOMEU I Arcebispo de Constantinopla, Nova Roma e Patriarca Ecumênico. Esta foi uma ocasião verdadeiramente histórica como Bispo + MICHAEL (Kirkland) da América cumprimentou o Patriarca Ecumênico do Fanar na Turquia e recebeu suas bênçãos apostólicas paternos para todos os hierarcas, clero e Jurisdições da Conferência Igreja Ortodoxa Ucraniana / pe Episcopal dos Bispos Ortodoxos . Nossa sucessão apostolica vem através do arcebispo Joaquim Souris e do arcebispo Peter.somos felizes por ter essa sucessão. 

sábado, 9 de julho de 2016

Benção do cordão de São José que um sacerdote pode dar.


BENEDICTIO CINGULORUM in honorem sancti Joseph Sponsi B.M.V

V. Ajutórium nostrum in nomine Dómini
R. Qui fecit caelum et terram.
V. Dóminus vobiscum.        
R. Et cum spiritu tuo.

Orémus.
Dómine Jesu Christe, qui virginátis consílium et amórem iingeris atque castitátem práecipis: orámus cleméntiam tuam, ut haec cingula castitátis tésseram bene + dícere, et sancti + fícare dignéris, ut, quicúmque pro castitáte servánda illis praecíncti fúerint, intercedente beáto Joseph, sanctíssimae Genitrícis tuae sponso, gratam tibi continéntiam, mandatorúmque tuórum obediéntiam servente, atque béniam peccatórum suórum obtíneant, et santitátem mentis et córporis percipiant, vitámque consequántur aetérnam: Qui vivis et regnas cum Deo Patre in uniáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sáecula saeculórum.
R: Amen.

Orémus.
Da, quáesumus, omnípotens aetérne Deus: ut puríssimae Virginis Maríae, ejúsque sponsi Joseph, integérriman virginitátem, eórum intercessiónibus puritátem mentis et córporis consequámur. Per Christum Dómmum nostrum.
R: Amen

Orémus.
Omnípotens sempitérne Deus, qui castíssimo viro Joseph puríssimam Maríam semper Virginem, et púerum Jesum commisísti; te súplices exorámus; ut fidéles tui, qui his cíngulis in honórem, et sub protectióne ejúsdem sancti Joseph praecíncti fúerint, te largiénte, et ipso intercedente, in castitáte semper devote persísant. Per eúmdem Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum: Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sáecula saeculórum.
R: Amen.

Orémus.
Deus, innocéntiae restitútor et amátor: quáesumus, ut fidéles tui, qui haec cíngula adhibúerint, intercedente beato Joseph, sanctíssimae Genitrícis tuae sponso, in lumbis suis sint semper pracíncti, et lucernas ardentes gestent in mánibus suis; ac símiles sint homínibus exspectántibus dóminum suum, quando revertátur a núptiis, ut, cum venérit et pulsáverit, conféstim apériant ei, et in aetérna gáudia récipi mereántur. Qui vivis et regnas in sáecula saeculórum.
R: Amen.

Deinde Sacerdos, imposto thure in thuribulo, aqua benedicta aspergit cingula, dicens:

Aspérges me, Dómine, hyssópo et mundábor: lavábis me, ec super nivem dealbábor

Postea incensat, et tandem diciti:

Orémus.
Deus miséricors, Deus clemens, cui bona cuncta placenta, sine quo nihil boni inchoátur, nihílque boni perficitur: adsint nostrls humilimis précibus tuae pietátis aures, et fidéles tuos, qui in tuo santo nomine cíngulo benedícto in honrórem et sub protectióne sancti Joseph praecíncti fúerint, a mundi impedimento, vel saeculári desidério defende; et concede eis, ut in hoc santo propósito devóti persistere, et remissióne percépta ad electórum tuórum váleant perveníre consortium. Per Dóminum nostrum Jesum Christum Fílium tuum; Qui tecum vivit et regnat in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sáecula saeculórum.
R: Amen

sábado, 25 de junho de 2016

São José-o predestinado

A predestinação de São José e sua eminente santidade



Por. Douglas Mazuco.
“Qui minor est inter vos, hic major est.” (Luc., IX, 48 )
Não se pode escrever um livro sobre a Santíssima Virgem sem falar da predestinação de São José, de sua eminente perfeição, do caráter próprio de sua missão excepcional, de suas virtudes e de seu atual papel na santificação das almas.
- Sua preeminência sobre todos os outros santos cada vez mais afirmada na Igreja.
A doutrina segundo a qual São José é o maior dos santos depois da Virgem Maria tende a tornar-se uma doutrina comumente aceita na Igreja, que não teme declarar o humilde carpinteiro superior em graça e em beatitude aos patriarcas, a Moisés, aos maiores dos profetas, a São João Batista, e também aos apóstolos, a São Pedro, a São João, a São Paulo, e por mais forte razão superior em santidade aos maiores mártires e aos maiores doutores da Igreja.
O menor, por sua profunda humildade, é em razão da conexão das virtudes, o maior pela elevação da caridade: “Qui minor est inter vos, hic major est” (Luc. IX, 48).
Essa doutrina é ensinada por Gerson [1] e por São Bernardino de Sena [2]. A partir do século XIV, torna-se cada vez mais corrente, é admitida por Santa Teresa, pelo dominicano Isidoro de Isolanis, que parece ter escrito o primeiro tratado sobre São José [3], por São Francisco de Sales, por Suárez [4], mais tarde por Santo Afonso Maria de Ligório [5], mais recentemente pelo cônego Sauvé [6], pelo cardeal Lepicier [7] e por M. Sinibaldi [8]; essa doutrina está bem exposta no Dicionário de Teologia Católica, no artigo Joseph (saint), por A-M. Michel.
Além disso recebeu a aprovação de Leão XIII na encíclica Quanquam pluries, de agosto de 1899, escrita para proclamar o patrocínio de São José sobre a Igreja universal. Ele diz:
“Certamente a dignidade da Mãe de Deus é tão alta que nada pôde ser criado acima dela. No entanto, como José foi unido à bem-aventurada Virgem pelo laço conjugal, não se pode duvidar que ele se tenha aproximado, mais do que ninguém, dessa dignidade supereminente pela qual a Mãe de Deus ultrapassa tanto todas as naturezas criadas. A união conjugal é, com efeito, a maior de todas; em razão de sua própria natureza, ela acompanha-se da comunicação recíproca dos bens dos dois esposos. Se, pois, Deus deu à Virgem José como esposo, certamente não somente o deu como apoio na vida, como testemunho de sua virgindade, guarda de sua honra, mas o fez também participar, pelo laço conjugal, da eminente dignidade que ela recebeu.” [9]
Tendo Leão XIII afirmado que São José se aproximou mais do que ninguém da dignidade supereminente da Mãe de Deus, segue-se que, na glória, ele está acima de todos os anjos? Não o poderíamos afirmar com certeza; contentemo-nos em exprimir a doutrina cada vez mais aceita pela Igreja, dizendo: De todos os santos, José é o mais elevado no céu depois de Jesus e Maria; ele está entre os anjos e os arcanjos.
A Igreja, na oração A cunctis, nomeia-o imediatamente depois de Maria e antes dos apóstolos. Se não está mencionado no Cânon da missa, [10] não só tem um prefácio especial mas todo o mês de março lhe é consagrado como o protetor e defensor da Igreja universal.
A ele, em sentido real, ainda que oculto, é particularmente confiada a multidão de cristãos de todas as gerações que se sucedem. É o que exprimem as belas ladainhas aprovadas pela Igreja que lhe resumem as prerrogativas: “São José, ilustre filho de Davi, luz dos patriarcas, Esposo da Mãe de Deus, guarda da Virgem pura, nutrício do Filho de Deus, zeloso defensor de Cristo, chefe da Sagrada Família, José justíssimo, castíssimo, prudentíssimo, fortíssimo, obedientíssimo, fidelíssimo, espelho de paciência, amador da pobreza, exemplo dos trabalhadores, honra da vida doméstica, custódia das virgens, amparo das famílias, alivio dos miseráveis, esperança dos enfermos, padroeiro dos moribundos, terror dos demônios, protetor da santa Igreja.” Nada é tão grande depois de Maria.
- A razão dessa supereminência
Qual é o principio dessa doutrina cada vez mais admitida desde há cinco séculos?
O princípio invocado, e cada vez mais explicitado por São Bernardo, São Bernardino de Sena, Isidoro de Isolanis, Suárez e autores mais recentes, é um principio tão simples quanto elevado; foi formulado por Santo Tomás a propósito da plenitude da graça em Jesus e da santidade de Maria. Ele se exprime assim: uma missão divina excepcional requer uma santidade proporcionada.
Esse princípio explica por que a santa alma de Jesus, estando unida pessoalmente ao Verbo, na fonte de toda a graça, recebeu a plenitude absoluta da graça, que devia transbordar sobre nós, segundo a palavra de São João (I, 16): “De plenitude ejus omnes accepimus.” [11]
É também a razão por que Maria, tendo sido chamada para ser a Mãe de Deus, recebeu desde o instante de sua concepção uma plenitude inicial de graça, que já ultrapassava a graça final de todos os santos reunidos. Mais, perto da fonte de toda a graça, ela devia beneficiar-se disso mais do que qualquer outra criatura [12].
Foi também por essa razão que os Apóstolos, mais perto de Nosso Senhor que os santos que viriam em seguida, conheceram mais perfeitamente os mistérios da fé. Para pregar infalivelmente o Evangelho no mundo, eles receberam em Pentecostes uma fé eminentemente esclarecida e inabalável, princípio de seu apostolado [13].
Esse mesmo princípio explica a preeminência de São José sobre qualquer outro santo.
Para compreender bem este ponto, é preciso notar que as obras de Deus que são feitas diretamente por Ele são perfeitas. Não se poderia encontrar nelas nem desordem nem imperfeição sequer.
Assim foi a obra divina no dia da criação, desde as mais altas hierarquias angélicas até as criaturas mais ínfimas [14]. Ainda é assim para os grandes servidores que Deus mesmo escolhe excepcionalmente e diretamente, sem intermediação de alguma escolha humana, ou que são suscitados por ele para restaurar a obra divina perturbada pelo pecado. No princípio enunciado mais acima, todas as palavras devem ser pesadas: “Uma missão divina excepcional requer uma santidade proporcionada.”
Aqui não se trata de missão humana, por mais alta que seja, nem de missão angélica, mas de missão propriamente divina, e não missão divina ordinária, mas tão excepcional que no caso de São José é de fato única no mundo em todo o decorrer dos tempos.
Percebe-se melhor ainda a verdade desse principio, tão simples quanto elevado, quando se considera, por contraste, como procede muitas vezes a escolha humana. Muitas vezes os homens escolhem para altas funções de um governo difícil pessoas incapazes, medíocres, imprudentes. O que leva um país à ruína se não houver uma reação salutar.
Não se poderá encontrar nada de parecido nos que são diretamente escolhidos por Deus mesmo e preparados por ele para ser ministros excepcionais na obra da Redenção. O Senhor lhes dá uma santidade proporcionada, pois Ele opera tudo com medida, força e suavidade.
Assim como a alma de Jesus recebeu, desde o instante de sua concepção, a plenitude absoluta de graça, que não aumentou em seguida; como Maria, desde o instante de sua concepção imaculada, recebeu uma plenitude inicial de graça que era superior à graça final de todos os santos e que não cessou de aumentar até sua morte; assim, guardadas as devidas proporções, São José deve ter recebido uma plenitude relativa de graça proporcionada à sua missão, já que foi diretamente e imediatamente escolhido não pelos homens, por nenhuma criatura, mas por Deus mesmo e unicamente por Ele para essa missão única no mundo. Não se poderia precisar em que momento teve lugar a santificação de São José, mas o que temos direito de afirmar é que, em razão de sua missão, ele foi confirmado na graça desde seu casamento com a Santíssima Virgem [15].
- A que ordem pertence a missão excepcional de José?
É evidente que ela ultrapassa a ordem da natureza, não somente a da natureza humana mas a da natureza angélica. Será somente da ordem da graça como a de São João Batista, que prepara as vias da salvação, como a missão universal dos Apóstolos na Igreja para a santificação das almas ou como a missão particular dos fundadores de ordens?
Se a olharmos de perto, vê-se que a missão de São José ultrapassa a própria graça, e que confina por seu termo com a ordem hipostática constituída pelo próprio mistério da Encarnação. Mas é preciso compreendê-lo bem, evitando qualquer exagero como qualquer diminuição.
A ordem hipostática limita-se à missão única de Maria, a maternidade divina, e também em certo sentido à missão escondida de São José. Esse ponto de doutrina é afirmado por São Bernardo, por São Bernardino de Sena, pelo dominicano Isidoro de Isolanis, por Suárez e, cada vez mais, por vários autores recentes.
São Bernardo diz de José: “Ele foi o servidor fiel e prudente que o Senhor constituiu como o sustentador de sua Mãe, o pai nutrício de sua carne, e o único cooperador fidelíssimo na terra do grande desígnio da Encarnação.” [16]
São Bernardino de Sena escreve: “Quando Deus escolhe alguém para uma missão muito elevada, confere-lhe todos os dons necessários para essa missão. É o que se verifica eminentemente com São José, pai nutrício de Nosso Senhor Jesus Cristo e esposo de Maria…” [17].
Isidoro de Isolanis chega a pôr a vocação de São José acima da dos Apóstolos. Ele nota que a vocação dos Apóstolos tem por fim pregar o Evangelho, esclarecer as almas, reconciliá-las, mas que a de José é mais diretamente relativa ao próprio Cristo, já que é o esposo da Mãe de Deus, o pai nutrício e defensor do Salvador [18].
Suárez também diz: “Alguns ofícios saem da própria ordem da graça santificante, e, no gênero, os Apóstolos tiveram a graça mais elevada, e também tiveram necessidade de mais socorro gratuito que os outros, sobretudo no que concerne aos dons gratuitamente dados e à sabedoria. Mas há outros ofícios que confinam com a ordem da união hipostática, em si mais perfeita, como se vê claramente na maternidade divina da bem-aventurada Virgem Maria; é a essa ordem de ofícios que pertence o ministério de São José.” [19]
Há alguns anos Mons. Sinibaldi, bispo titular de Tiberíades e secretário da Sagrada Congregação dos Estudos, especificou este ponto de doutrina. Observou que o ministério de São José pertence, em certo sentido, por seu termo, à ordem hipostática: não que São José tenha intrinsecamente cooperado, como instrumento físico do Espírito Santo, na realização do mistério da Encarnação; deste ponto de vista seu papel é muito inferior ao de Maria, Mãe de Deus; mas, enfim, ele foi predestinado a ser, na ordem das causas morais, o guarda da virgindade e da honra de Maria e ao mesmo tempo o pai sustentador e protetor do Verbo feito carne. “Sua missão pertence, por seu fim, à ordem hipostática não por uma cooperação intrínseca, física e imediata, mas por uma cooperação extrínseca, moral e mediata (por Maria), o que é ainda, no entanto, verdadeira cooperação [20].
- A predestinação de José nada mais é que o próprio decreto da Encarnação.
O que acabamos de dizer aparecerá mais claramente ainda se considerarmos que o decreto eterno da Encarnação não se refere apenas à Encarnação em geral, abstração feita às circunstâncias de tempo e de lugar, mas à Encarnação hic et nunc, quer dizer, a Encarnação do Filho de Deus que, em virtude da operação do Espírito Santo, deve ser concebido em tal instante pela Virgem Maria, unida a um homem da casa de Davi que se chama José: “Missus est angelus Gabriel a Deo in civitate Galileæ, cui nomem Nazareth, ad virginem desponsatam viro, cui nomem erat Joseph, de domo David – Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão, que se chamava José, da casa de Davi.” (Luc., 1, 26-27).
Tudo leva a crer que José foi predestinado a ser o pai adotivo do Verbo feito carne antes de ser predestinado à glória. A razão é que a predestinação do Cristo como homem à filiação divina natural é anterior à de qualquer homem eleito, pois o Cristo é o primeiro dos predestinados [21]. Ora, a predestinação do Cristo à filiação divina natural não é outra senão o próprio decreto da Encarnação, o qual se refere à Encarnação hic et nunc. Esse decreto implica por si mesmo a predestinação de Maria à maternidade divina, e a de José a ser pai adotivo e protetor do Filho de Deus feito homem.
Assim como a predestinação do Cristo à filiação divina natural é superior à sua predestinação à glória e a precede, como admitem os tomistas (in IIIam.,q. 24, a. 1 e 2); e como a predestinação de Maria à maternidade divina precede (in signo priori) sua predestinação à glória, como vimos no principio desta obra; assim a predestinação de José a ser pai adotivo do Verbo feito carne precede para ele a predestinação à glória e à graça. Em outros termos, José foi predestinado ao mais alto grau de glória depois de Maria e, em seguida, ao mais alto grau de graça e de caridade, porque seria chamado a ser o digno pai adotivo e protetor do Homem Deus.
Vê-se por aí a elevação de sua missão, única no mundo, já que sua predestinação primeira pertence ao próprio decreto da Encarnação. É o que se diz correntemente quando se afirma que José foi criado e posto no mundo para ser o pai adotivo do Verbo feito carne, e, para que fosse digno pai, Deus quis para ele um altíssimo grau de glória e de graça.
- O caráter próprio da missão de São José
Esse ponto é admiravelmente bem exposto por Bossuet no seu primeiro panegírico desse grande santo (3° ponto), quando diz: “Entre todas as vocações, chamo a atenção para duas que, nas Escrituras, parecem diametralmente opostas: a primeira, a dos apóstolos, a segunda a de São José. Jesus foi revelado aos apóstolos para anunciá-lo por todo o universo; foi revelado a José para calá-lo e para escondê-lo. Os apóstolos são as luzes para mostrar Jesus Cristo ao mundo. José é um véu para cobri-lo; e sob esse véu misterioso se esconde a virgindade de Maria e a grandeza do Salvador das almas… Aquele que glorifica os apóstolos com a honra da pregação glorifica José pela humildade do silêncio.” A hora da manifestação do mistério da Encarnação não chegara ainda; essa hora deve ser preparada por trinta anos de vida escondida.
A perfeição consiste em fazer aquilo que Deus quer, cada um segundo a sua vocação; mas no silêncio e na obscuridade a vocação de José ultrapassa a vocação dos apóstolos, porque toca mais de perto o mistério da Encarnação redentora.José, depois de Maria, foi quem esteve mais próximo do autor da graça, e, no silêncio de Belém, durante a estada no Egito e na casinha de Nazaré, recebeu mais graça do que nenhum outro santo jamais recebeu.
- Sua missão foi dupla.
Em relação a Maria, ele preservou-lhe a virgindade contratando com ela um verdadeiro casamento, porém absolutamente santo. O anjo do Senhor lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria como esposa, porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo” (Mat.,1, 20; Luc., 2, 5). Maria é sua esposa, é um verdadeiro casamento, como explica Santo Tomás (IIIª, q. 29, a.
2) mostrando suas conveniências: nenhuma suspeita devia surgir, por menor que fosse, quanto à honra do Filho e à de sua Mãe; se alguma vez essa honra estivesse em causa, José, o testemunho mais autorizado e menos suspeito, estaria lá para atestar-lhe a integridade. Além disso, Maria encontrava em José ajuda e proteção. Ele a amou com o amor mais puro, mais devotado, um amor teologal, pois a amava em Deus e por Deus. Era a união sem mancha mais respeitosa com a criatura mais perfeita que jamais existiu, no mais simples contexto, o de um pobre operário de aldeia. Assim, José se aproximou mais intimamente do que qualquer santo daquela que é a Mãe de Deus e a Mãe espiritual de todos os homens, dele mesmo, José, e a distribuidora de todas as graças. A beleza de todo o universo não é nada ao lado da sublime união dessas duas almas, união criada pelo Altíssimo, que enche de admiração os anjos e alegra o próprio Senhor.
Em relação ao Verbo feito carne, José velou por ele, protegeu-o, contribuiu para sua educação humana. Chamam-no pai nutrício, ou melhor, pai adotivo, mas esses nomes não podem exprimir plenamente essa relação misteriosa e cheia de graça. É acidentalmente que um homem se torna pai adotivo, ou alimentador de uma criança, ao passo que não foi por acidente que José se tornou o pai adotivo do Verbo feito carne; ele foi criado e posto no mundo para isso; esse é o objeto primeiro de sua predestinação e a razão de todas as graças que recebeu.
Bossuet exprime-o admiravelmente [22]: “Quando não é a natureza que dá um pai paternal, onde encontrar um coração paternal?
Em uma palavra, São José, não sendo pai natural, como teria um coração de pai por Jesus? É aí que é preciso entender que o poder divino age nessa obra. É por um efeito desse poder que José tem um coração de pai, e, se a natureza não lho dá, Deus lhe faz um com suas próprias mãos. Pois é d’Ele que está escrito que dirige como quer as inclinações… Ele faz um coração de carne em alguns quando os enternece pela caridade… E não faz em todos os fiéis um coração não de escravo, mas de criança, quando lhes envia o Espírito de seu Filho? Os apóstolos tremiam ao menor perigo, mas Deus lhes deu um coração novo, e sua coragem tornou-se invencível… Pois foi essa mesma mão que deu um coração de pai a São José e um coração de filho a Jesus. Por isso Jesus obedecia a São José, e José nele mandava sem temor.
E de onde vem essa ousadia de mandar em seu Criador? É que o verdadeiro pai de Jesus Cristo, esse Deus que o engendra desde toda a eternidade, tendo escolhido o divino José para servir de pai, no meio dos tempos, a seu Filho único, fez de alguma maneira correr no seio de José um raio ou um brilho desse amor infinito que Ele tem por seu Filho; foi o que lhe mudou o coração, foi o que lhe deu um amor de pai; de tal modo, que o justo José, que sente em si mesmo um coração paternal, formado de uma vez pela mão de Deus, sente também que Deus lhe ordena usar de autoridade paternal, e ousa assim comandar aquele que reconhece ser o seu mestre.” Quer dizer, José foi predestinado primeiramente para “servir de pai ao Salvador, que não podia ter um aqui em baixo”, e depois todos os dons lhe foram concedidos para que ele fosse o digno protetor do Verbo feito carne.
Ademais, há que dizer com que fidelidade José guardou o triplo depósito que lhe fora confiado: a virgindade de Maria, a pessoa de Jesus Cristo e o segredo do Pai eterno, o da Encarnação de seu Filho, segredo para ser guardado até que chegasse a hora da manifestação desse mistério [23].
O Papa Pio XI, em discurso pronunciado na sala do consistório no dia da festa de São José, em 19 de março de 1928, dizia, após ter falado da missão de João Batista e da de são Pedro: “Entre essas duas missões aparece a de José: recolhida, tácita, quase despercebida, desconhecida, que não devia iluminar-se senão alguns séculos mais tarde, um silêncio a que devia suceder, sem dúvida, mas muito tempo depois, um esplendoroso cântico de glória. E, de fato, lá onde é mais profundo o mistério, onde mais espessa é a noite que o cobre, e maior o silêncio, é justamente lá que está a mais alta missão, mais brilhante o cortejo de virtudes requeridas e de méritos chamados, por uma feliz necessidade, a lhe fazer eco. Missão única, altíssima, a de guardar o Filho de Deus, o Rei do mundo, a missão de guardar a virgindade, a santidade de Maria, a missão única de entrar em participação no grande mistério escondido aos olhos dos séculos e de cooperar assim na Encarnação e na Redenção!” – O que quer dizer que foi em vista dessa missão única que a Providência concedeu a José todas as graças que ele recebeu; em outros termos: José foi predestinado primeiramente a servir de pai ao Salvador, depois à glória e à graça que convinham a tão excepcional vocação.
- As virtudes e os dons de São José.
As virtudes de São José são sobretudo as virtudes da vida escondida, em grau proporcionado ao da graça santificante: a virgindade, a humildade, a pobreza, a paciência, a prudência, a fidelidade, que não pode ser abalada por nenhum perigo, a simplicidade, a fé esclarecida pelos dons do Espírito Santo, a confiança em Deus e a caridade perfeita. Ele guardou o depósito que lhe foi confiado com uma fidelidade proporcionada ao valor desse tesouro inestimável. Cumpriu o preceito: Depositum custodi.
Sobre essas virtudes da vida escondida Bossuet faz este apanhado geral [24]: “Um vicio ordinário nos homens é dar-se inteiramente às coisas de fora e negligenciar as de dentro; trabalhar para se mostrar e para aparecer, desprezar o efetivo e o sólido; sonhar muitas vezes com o que querem parecer e não pensar no que devem ser. É por isso que as virtudes que são estimadas são aquelas que se misturam nos negócios e que entram no comércio dos homens; ao contrário, as virtudes escondidas, interiores, onde o público não toma parte, onde tudo se passa entre Deus e o homem, não só não são seguidas mas nem sequer compreendidas.
E no entanto é nesse segredo que consiste todo o mistério da verdadeira virtude… É preciso considerar um homem em si mesmo, antes de meditar qual o lugar que se lhe dará entre os outros; e, se não trabalharmos sobre esse fundo, todas as outras virtudes, por mais brilhantes que sejam, não passarão de virtudes de vitrina… elas não fazem o homem segundo o coração de Deus.
– Ao contrário, José, homem simples, procurou Deus, José, homem retraído, encontrou Deus.”
A humildade de José deve ser confirmada pelo pensamento da gratuidade de sua vocação excepcional.
Ele devia perguntar-se: Por que o Altíssimo me deu seu filho único para guardar, a mim, José, e não a qualquer outro homem da Judéia, da Galiléia, ou de qualquer outra região ou de outro século? Foi unicamente pelo livre agrado de Deus, prazer que é em si mesmo sua razão, e pelo qual José foi livremente preferido, escolhido, predestinado desde toda a eternidade antes de tal ou qual outro homem, a quem o Senhor poderia ter concedido os mesmos dons e uma mesma fidelidade a fim de o preparar para essa excepcional missão.Vemos nessa predestinação um reflexo da gratuidade da predestinação do Cristo e da de Maria.
O conhecimento do valor dessa graça e de sua gratuidade absoluta, longe de prejudicar a humildade de José, confirmou-a. Pensava em seu coração: “O que tens que não recebestes?”
José aparece como o mais humilde de todos os santos depois de Maria, mais humilde do que qualquer dos anjos; e, se é o mais humilde, é por isso mesmo o maior de todos, pois, sendo conexas as virtudes, a profundeza da humildade é proporcionada à elevação da caridade, como a raiz da árvore é tanto mais profunda quanto mais alta é a árvore: “Aquele dentre vós todos que é o menor”, disse Jesus, “este será o maior” (Luc., 9, 48).
Como nota ainda Bossuet: “Possuindo o maior tesouro, por uma graça extraordinária do Pai eterno, José, longe de se vangloriar dos seus dons ou de mostrar suas vantagens, esconde-se tanto quanto pode aos olhos dos mortais, gozando pacificamente com Deus do mistério que lhe foi revelado, e das riquezas infinitas que Ele lhe deu para guardar.” [25] – “José tem em casa o que atrairia os olhos de toda a terra, e o mundo não o conhece; possui um Deus-Homem, e não diz palavra; é testemunha de um grande mistério, e saboreia-o em segredo, sem o divulgar.” [26]
Sua fé é inabalável apesar da obscuridade do inesperado mistério. A palavra de Deus transmitida pelo anjo esclarece acerca da concepção virginal do Salvador: José poderia ter hesitado em crer em coisa tão extraordinária; acreditou firmemente com a simplicidade de seu coração. Por sua simplicidade e sua humildade ele ascende às alturas de Deus.
A obscuridade não tarda a reaparecer: José era pobre antes de ter recebido o segredo do Altíssimo; torna-se mais pobre ainda, observa Bossuet, quando Jesus vem ao mundo, pois vem com seu despojamento e desapegado de tudo para unir-se a Deus. Não há lugar para o Salvador na última das hospedarias de Belém. José deve ter sofrido por não ter nada para dar a Maria e seu Filho.
Sua confiança em Deus manifesta-se na provação, pois a perseguição começa pouco depois do nascimento de Jesus. Herodes quer matá-lo. O chefe da Sagrada Família deve esconder Nosso Senhor, partir para um país longínquo, onde ninguém o conhece e onde não sabe como poderá ganhar a vida. Ele parte, pondo toda a confiança na Providência.
Seu amor de Deus e das almas não cessa de crescer na vida escondida de Nazaré, sob a constante influência do Verbo feito carne, lar de graças sempre novas e sempre mais altas para as almas dóceis que não põem obstáculo naquilo que Ele lhes quer dar.
Dissemos mais acima, a propósito do progresso espiritual de Maria, que a ascensão dessas almas é uniformemente acelerada, quer dizer, elas voltam-se tanto mais ligeiramente para Deus quanto mais d’Ele se aproximam ou quanto mais são atraídas por Ele. Essa lei da gravidade espiritual das almas justas se realiza em José; a caridade não cessa de crescer nele cada vez mais prontamente até a morte; o progresso de seus últimos anos foi muito mais rápido do que o dos primeiros anos, pois, encontrando-se mais perto de Deus, era mais fortemente atraído por Ele.
Com as virtudes teologais cresceram também incessantemente nele os sete dons do Espírito Santo, que são conexos com a caridade. Os dons de inteligência e de sabedoria tornaram-lhe viva a fé viva, e, cada vez mais encantada, sua contemplação voltava-se para a infinita bondade do Altíssimo, de modo muito simples, mas muito elevado. Foi, em sua simplicidade, a contemplação sobrenatural mais alta depois da de Maria.
Essa contemplação amorosa lhe era muito doce, mas lhe pedia a mais perfeita abnegação e o mais doloroso sacrifício, quando se lembrava das palavras do velho Simeão: “Essa criança será um sinal de contradição”, e das que disse a Maria: “E a vós uma espada vos traspassará a alma.” A aceitação do mistério da Redenção pelo sofrimento aparecia a José como a consumação dolorosa do mistério da Encarnação, e ele precisava de toda a generosidade de seu amor para oferecer a Deus, em sacrifício supremo, o Menino Jesus e sua santa Mãe, aos quais ele amava incomparavelmente mais do que a sua própria vida.
A morte de São José foi uma morte privilegiada; como a da Santíssima Virgem, foi, como diz São Francisco de Sales, uma morte de amor [27]. Ele admite também, com Suárez, que José estaria entre os santos que, segundo São Mateus (27, 52 e ss), ressuscitaram depois da ressurreição do Senhor e se manifestaram na cidade de Jerusalém; e sustenta que essas ressurreições foram definitivas e que José entrou no céu de corpo e alma. São Tomás é muito reservado quanto a este ponto: depois de ter admitido que as ressurreições que se seguiram à de Jesus foram definitivas (in Mt 27, 52, e IV Sent., 1, IV, dist. 42, q. 1, a. 3), mais tarde, examinando as razões inversas dadas por Santo Agostinho, achou que estas eram muito mais sólidas (cf. IIIª, q. 53, a. 3, ad. 2).
- O atual papel de São José na santificação das almas
Tanto o humilde carpinteiro teve uma vida escondida na terra quanto é glorificado no céu. Aquele a quem o Verbo feito carne foi submisso aqui em baixo conserva no céu um poder de intercessão incomparável.
Leão XIII, na encíclica Quamquam pluries, encontra na missão de São José em relação à Sagrada Família “as razões por que ele é o padroeiro e protetor da Igreja Universal… Assim como Maria, Mãe do Salvador, é Mãe espiritual de todos os cristãos… assim a José lhe foi confiada a multidão dos cristãos… Ele é o defensor da Santa Igreja, que é verdadeiramente a casa do Senhor e o reino de Deus na terra.”
O que impressiona nesse papel atual de São José até o fim dos tempos é que ele une admiravelmente prerrogativas aparentemente opostas.
Sua influência é universal sobre toda a Igreja, que ele protege, e no entanto, a exemplo da Providência, se estende aos menores detalhes; “modelo dos operários”, interessa-se por cada um que lhe implora. É o mais universal de todos os santos pela sua influência e faz encontrar um par de sapatos a um pobre que os esteja precisando.
Evidentemente, sua ação é sobretudo de ordem espiritual, mas estende-se também às coisas temporais; é o “sustentáculo das famílias, das comunidades religiosas, a consolação dos infelizes, a esperança dos doentes”.
Vela pelos cristãos de todas as condições, de todos os países, pelos pais de família, pelos esposos, como pelas virgens consagradas; pelos ricos, para lhes inspirar uma distribuição caridosa de seus bens, como pelos pobres, para socorrê-los.
Está atento aos maiores pecadores como às almas mais avançadas. É o padroeiro da boa morte, o das causas desesperadas, é terrível para com os demônios que parecem triunfar, e é também, diz Santa Teresa, o guia das almas interiores nas vias da oração.
Ele tem em sua influência um reflexo maravilhoso da “Sabedoria divina que atinge com força de uma à outra extremidade do mundo e dispõe tudo com doçura” (Sb 8, 1).
O esplendor de Deus esteve e permanece eternamente sobre ele; a graça não cessou de frutificar nele, e ele quer que dela participem todos os que aspiram verdadeiramente à “vida escondida em Deus com Cristo” (Col 3, 3.).
(Capítulo VII do livro A Mãe do Salvador e seu amor por nós. Tradução: PERMANÊNCIA)

Voltando.....

Nós estamos voltando para continuar nossa luta e agora divulgando a devoção ao manto de São José e a Nossa Senhora do Pronto Socorro.Em breve novidades,noticias e  a marcha da igreja no mundo.

domingo, 24 de abril de 2016

PROFESIÓN DE FE DEL CONCILIO DE TRENTO

PROFÉSSIO FÍDEI CATHÓLICAM
         
Ego, GEÓRGIUS RONDÓN SANTOS, firma fide credo et profíteor ómnia et síngula, quae continéntur in Sýmbolo, quo Sancta Romána Ecclésia útitur, videlicet:
     
Credo in unum Deum, Patrem omnipoténtem, factórem Cœli et terræ, visibílium ómnium et invisibílium. Et in unum Dóminum Jesum Christum, Fílium Dei unigénitum. Et ex Patre natum ante ómnia sǽcula. Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero. Génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem descéndit de Cœlis. Et incarnátus est de Spíritu Sancto ex María Vírgine: Et homo factus est. Crucifíxus étiam pro nobis: sub Póntio Piláto passus, et sepúltus est. Et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras. Et ascéndit inCœlum: sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória judicáre vivos et mórtuos: cujus regni non erit finis. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur: qui locútus est per Prophétas. Et Unam Sanctam Cathólicam et Apostolicam Ecclésiam. Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatórum. Et exspécto resurrectiónem mortuórum. Et vitam ventúri sǽculi. Amen.
       
Apostólicas et Ecclesiásticas traditiónes reliquásque ejúsdem Ecclésiæ observatiónes et constitutiónes firmíssime admítto et ampléctor.
     
Item sacram Scriptúram juxta eum sensum, quem ténuit et tenet sancta Mater Ecclésia, cujus est judicáre de vero sensu et interpretatióne sacrárum Scripturárum, admítto; nec eam úmquam nisi juxta unánimem consénsum Patrum, accípiam et interpretábor.
     
Profíteor quóque septem esse vere et própriæ Sacraménta novæ legis a Jesu Christo Dómino nostro institúta, atque ad salútem humáni géneris, licet non ómnia síngulis, necessária: scílicet Baptísmum, Confirmatiónem, Eucharistíam, Pœniténtiam, Extrémam Unctiónem, Órdinem et Matrimónium; íllaque grátiam conférre; et ex his Baptísmum, Confirmatiónem et Órdinem sine sacrilégio reiterári non posse. Recéptos quoque et approbátos Ecclésiæ Cathólicæ ritus in supradictórum ómnium Sacramentórum solémni administratióne recípio et admítto.
          
Ómnia et síngula, quæ de peccáto origináli et de justificatióne in sacrosáncta Tridentína Sýnodo definíta et declaráta fuérunt, ampléctor et recípio.
      
Profíteor páriter, in Missa ófferri Deo verum, próprium et propitiatórium sacrifícium pro vivis et defúnctis. Atque in sanctíssimo Eucharistíæ Sacraménto esse vere, reáliter et substantiáliter Corpus et Sánguinem, una cum ánima et divinitáte Dómini nostri Jesu Christi, fiérique conversiónem tótius substántiæ panis in Corpus ac tótius substántiæ vini in Sánguinem, quam conversiónem Ecclésia Cathólica transubstantiatiónem appéllat. Fáteor étiam sub áltera tantum spécie totum atque íntegrum Christum verúmque Sacraméntum sumi.
     
Constánter téneo, Purgatórium esse, animásque ibi deténtas fidélium suffrágiis juvári. Simíliter et Sanctos, una cum Christo regnántes, venerándos atque invocándos esse, eósque oratiónes Deo pro nobis ófferre, atque eórum relíquias esse venerándas. Fírmiter asséro, imágines Christi ac Deíparæ semper Vírginis, necnon aliórum Sanctórum habéndas et retinéndas esse, atque eis débitum honórem et veneratiónem impertiéndam.
     
Indulgentiárum etiam potestátem a Christo in Ecclésia relíctam fuísse, illarúmque usum Christiáno pópulo máxime salutárem esse affírmo.
        
Sanctam, Cathólicam et Apostólicam Románam Ecclésiam ómnium ecclesiárum matrem et magístram agnósco, Romanóque Pontífici, beáti Petri Apostolórum príncipis successóri, ac Jesu Christi Vicário, veram obœdiéntiam spóndeo ac juro.
      
Cétera item ómnia a sacris canónibus et œcumenicis Concíliis, ac præcípue a sacrosáncta Tridentína Sýnodo, et ab œcuménico Concílio Vaticano tradíta, definíta et declárata, præsértim de Románi Pontíficis Primátu et infallíbili Magistério, indubitánter recípio ac profíteor;SIMÚLQUE CONTRÁRIA ÓMNIA, ATQUE HÆRÉSES QUASCÚMQUE AB ECCLÉSIA DAMNÁTAS ET REJÉCTAS ET ANATHEMATIZÁTAS EGO PÁRITER DAMNO, RÉICIO, ET ANATHEMATÍZO.
          
Hanc veram Cathólicam Fidem, extra quam nemo salvus esse potest, quam in præsénti sponte profíteor et veráciter téneo, eándem íntegram, et immaculátam úsque ad extrémum vitæspíritum, constantíssime, Deo adjuvánte, retínere et confíteri, atque a meis súbditis, vel illis, quórum cura ad me in múnere meo spéctabit, téneri, dóceri et prædícari, quántum in me erit, curatúrum, ego idem, GEÓRGIUS RONDÓN SANTOS, spóndeo, vóveo ac juro. Sic me Deus ádjuvet et hæc sancta Dei Evangélia.
      
PROFESIÓN DE FE CATÓLICA
        
Yo, JORGE RONDÓN SANTOS, creo firmemente y profeso todas y cada una de las verdades que se contienen en el símbolo de la Fe que usa la Santa Iglesia Romana, a saber:
       
Creo en un solo Dios, Padre omnipotente, creador del cielo y de la tierra, de todas las cosas visibles e invisibles. Y en un solo Señor Jesucristo, Hijo unigénito de Dios. Y nacido del Padre antes de todos los siglos. Dios de Dios, luz de luz, Dios verdadero de Dios verdadero. Engendrado, no creado, consustancial al Padre: por quien todas las cosas fueron creadas; El cual por nosotros los hombres y por nuestra salud descendió de los cielos. Y por obra del Espíritu Santo se encarnó en las entrañas de la Santísima Virgen y se hizo hombre; Por nosotros fue también crucificado, bajo Poncio Pilato: padeció y fue sepultado. Y resucitó al tercer día, según las Escrituras. Y subió a los cielos; Y está sentado a la diestra del Padre. Y otra vez ha de venir con gloria a juzgar a los vivos y a los muertos: y su reino no tendrá fin; Y en el Espíritu Santo, Señor y vivificador: que procede del Padre y del Hijo. El cual es juntamente adorado con el Padre y el Hijo, y conglorificado: y habló por medio de los profetas; Y en la Iglesia, Una, Santa, Católica y Apostólica. Confieso que hay un solo Bautismo para remisión de los pecados. Y espero la resurrección de los muertos. Y la vida del siglo venidero. Amén.
       
Firmísimamente admito y abrazo las tradiciones apostólicas y eclesiásticas y las demás observancias y constituciones de la misma Iglesia.
      
Asimismo acepto la Sagrada Escritura conforme al sentido que le ha dado y la da la santa Madre Iglesia, a la cual toca juzgar acerca del verdadero sentido e interpretación de las Sagradas Escrituras; y jamás las aceptaré e interpretaré sino en conformidad con el unánime sentir de los Padres.
     
Confieso también que verdadera y propiamente son siete los Sacramentos de la nueva ley instituidos por Nuestro Señor Jesucristo, y que son necesarios para la salvación del género humano, si bien no todos lo son a cada uno, a saber, el Bautismo, la Confirmación, la Eucaristía, la Penitencia, la Extremaunción, el Orden y el Matrimonio; y que confieren la gracia, y de ellos el Bautismo, la Confirmación y el Orden no se pueden reiterar sin sacrilegio. Acepto y admito asimismo los ritos aprobados por la Iglesia Católica para la solemne administración de todos los Sacramentos sobredichos.
         
Acato y recibo todas y cada una de las cosas que acerca del pecado original y de la justificación fueron definidas y declaradas en el santo Concilio de Trento.
      
Igualmente confieso que en la Misa se ofrece a Dios un verdadero, propio y propiciatorio Sacrificio por los vivos y por los difuntos; y que en el Santísimo Sacramento de la Eucaristía están verdadera, real y sustancialmente el Cuerpo, y la Sangre juntamente con el alma y la divinidad de nuestro Señor Jesucristo, y que se efectúa la conversión de toda la sustancia del pan en el Cuerpo, y de toda la sustancia del vino en la Sangre, la cual conversión es denominada Transustanciación por la Iglesia Católica. Confieso también que bajo cada una de las especies se recibe a Jesucristo total e íntegro, y un verdadero Sacramento.
       
Firmemente admito la existencia del Purgatorio, y que a las almas en él detenidas pueden los fieles ayudarlas con sufragios; E igualmente que los Santos que están reinando con Cristo deben ser venerados e invocados, y que ellos ruegan a Dios por nosotros, y que sus Reliquias deben ser veneradas. Afirmo resueltamente que se deben tener y conservar las imágenes de Jesucristo y de la Madre de Dios siempre Virgen, y también de otros Santos, y que se les ha de tributar el debido honor y veneración;
     
Afirmo que Jesucristo dotó a la Iglesia de potestad para conceder indulgencias, y que el uso de las mismas es en gran manera saludable al pueblo cristiano.
        
Reconozco a la Santa, Católica y Apostólica Iglesia Romana por madre y maestra de todas las Iglesias, y… También admito y profeso sin la menor duda cuanto han enseñado, definido y declarado los sagrados Cánones y los Concilios Ecuménicos, y en especial el sacrosanto Concilio de Trento y el Ecuménico Concilio Vaticano, sobre todo respecto del primado e infalible magisterio del Romano Pontífice, y al mismo tiempo, TODAS LAS COSAS CONTRARIAS Y CUALESQUIERA HEREJÍAS POR LA IGLESIA CONDENADAS Y RECHAZADAS Y ANATEMIZADAS YO IGUALMENTE LAS CONDENO, RECHAZO Y ANATEMATIZO.
      
Esta verdadera Fe Católica, fuera de la cual nadie puede salvarse, que al presente espontáneamente profeso y de verdad tengo, Yo mismo, JORGE RONDÓN SANTOS, prometo, hago voto y juro que, con la ayuda de Dios, la he de conservar siempre íntegra e intacta hasta el postrer instante de mi vida, y procuraré cuanto de mí dependa que mis súbditos o aquellos a quienes por mi cargo esté obligado a cuidar, tengan dicha fe, la enseñen y la prediquen. Así, Dios me ayude, y estos sus santos Evangelios.