Profissão de Fé do Blog.

Profissão de Fé do Blog "Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado, mas não feito, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Ele, por causa de nós, homens, e nossa salvação, desceu dos céus. E se incarnou por obra do Espírito Santo, da Virgem Maria. E se fez homem. Foi também crucificado por nós; sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória, a julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Senhor e Fonte da Vida e que procede do Pai e do Filho. Com o Pai e o Filho é juntamente adorado e glorificado, e é o que falou pelos Profetas. Também a Igreja, una, santa, católica e apostólica. Confesso um Batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do século futuro." Amém.

sábado, 28 de julho de 2012

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Igrejas Ortodoxas reconhecem primado do Papa

Foi publicado no dia 15 de novembro último, em Roma, Atenas, Istambul e Chipre, o documento de trabalho “Consequências eclesiológicas e canônicas da Igreja: Comunhão eclesial, conciliatória e autoridade“, que foi redigido na reunião da Comissão Internacional para diálogo teológico entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa, que se celebrou de 8 a 14 de outubro em Ravena (Itália).
No texto, basicamente, especialistas representantes das Igrejas Ortodoxas reconhecem o Papa, sucessor de Pedro, como o primeiro patriarca. No entanto, suas prerrogaticas e funções que derivam deste primado ainda devem ser estudadas melhor para serem compartilhadas por estas duas tradições cristãs.
A reunião foi presidida pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e por Dom Ioannis, metropolita de Pérgamo (do patriarcado ecumênico de Constantinopla)
De acordo com Kasper, “o passo importante é que pela primeira vez as Igrejas Ortodoxas reconhecem que, existe um primado, e que segundo a Igreja antiga, o primeiro bispo é o bispo de Roma, isto quer dizer que eles reconhecem que o Papa é o primeiro patriarca da Igreja Universal.
O Cardeal informou que o encontro não tratou dos privilégios do Bispo de Roma, apenas indicou o caminho para um debate futuro. “Este documento é apenas um primeiro passo, e um passo de esperança, mas não podemos exagerar sobre sua importância.
O documento respondeu a seguinte pergunta:
- “Existe uma figura que desempenhe o primeiro lugar tanto para católicos como para ortodoxos, respeitando a ‘igualdade sacramental’ e a ‘mesma dignidade’ própria do Bispo?
A resposta que o documento oferece, dividido em 46 pontos de dez páginas pode resumir-se assim: “Católicos e Ortodoxos concordam com o fato de que o Bispo de Roma, quer dizer o Papa para os católicos, é considerado o “protos”, ou seja, o primeiro entre os patriarcas de todo o mundo, pois Roma, segundo a expressão de Santo Inácio de Antioquia, é a ‘Igreja que preside na caridade’.
No entanto, ainda existe divergência entre católicos e ortodoxos quanto às prerrogativas deste primado, dado que, segundo afirma o documento, “existem diferenças na compreensão tanto da maneira na qual deveria ser exercido, como em seus fundamentos segundo as Escrituras e a teologia
Mas, segundo o Cardeal Walter Kasper, no próximo encontro será tratado o papel do Bispo de Roma na Igreja Universal no primeiro século. Depois, os futuros encontros vão abordar a missão do Papa no segundo milênio, no Concílio Vaticano I e no Concílio Vaticano II.
O diálogo não será fácil, é um caminho longo e difícil“, afirmou o Cardeal.
Apesar disso, o documento representa um marco na comunhão eclesial católico-ortodoxa (rompida no cisma de 1054) através do reconhecimento da personalidade do Papa como a mais ilustre dentre os Bispos das cinco sedes apostólicas: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. O ponto 24 do documento cita: “os Bispos de cada nação têm que reconhecer aquele que é o primeiro entre eles e considerá-lo seu líder, salvaguardando assim a concórdia“.
Como muito bem destaca o documento que reconheceu o primado, “a autoridade vem de Cristo, fundamenta-se sobre a Palavra de Deus, e através dos apóstolos é transmitida aos Bispos e a seus sucessores. Seu serviço é um serviço de amor, pois para os cristãos, governar é o mesmo que servir“.
Louvado seja Deus por mais um passo dado no caminho rumo à retomada da unidade.
Haverá um só rebanho e um só pastor.” (Jo 10, 16)
 Fontes: Jornal O Testemunho de Fé e Agência

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